Apresento-vos a Alice. Quem? Aquela rapariguinha que seguiu o coelho até ao país das Maravilhas no seu vestido azul com avental branco? Sim... mas agora ela está mais crescida. E muito habilidosa com a sua Vorpal Blade, uma faca que usa para atacar os seus inimigos.
O primeiro jogo começa pouco depois da última história que Lewis Caroll escreveu com a Alice como protagonista. No American McGee's Alice, a pequena Alice acorda com o som dos seus pais a gritarem. a casa estava em chamas. Ela conseguiu escapar, mas assistiu à morte dos seus pais. Pouco depois disso é internada num Asilo, onde fica alguns anos, até que lhe dão finalmente o seu peluche (ironicamente, um coelho branco.). Aí, ela acorda, vendo-se de novo no seu País das Maravilhas, que se encontra corrompido pela sua insanidade. Agora, Alice terá de salvas a Wonderland, para conseguir curar a sua própria insanidade.
Sheshire Cat na versão do jogo Alice Madness Returns |
O segundo jogo, Alice Madness Returns, Alice já mora num orfanato, onde é vista por um psicólogo. Após uma sessão, tomamos controlo da protagonista. Não demora muito até Alice ser levada de volta ao País das maravilhas, que precisa novamente da sua ajuda.
Quanto à minha opinião... Sempre adorei jogos/filmes/histórias que retorcem contos tradicionais. Não é à toa que Tim Burton é o meu realizador preferido... Mas este fá-lo com excelência! Com personagens, ambientes, gráficos, falas... Tudo neste jogo é uma pérola a guardar. A Alice, é fisicamente parecida com a Amy Lee, a vocalista dos Evanescence... Só aí o American McGee fez-me agarrar ao jogo. e depois é... A minha personagem preferida, o Cheshire cat... Aquele ser esquelético de pêlo azulado, tatuagens de fazer inveja aos próprios tatuadores, sorriso malicioso e olhos brilhantes... Tudo nele é simplesmente perfeito: a sua descontração ao falar em momentos agitados e possivelmente perigosos, com aquela sua voz profunda que, para além de transmitir imensa sabedoria, nos faz ficar num limbo sem saber se haveremos ou não de confiar naquele felino. Uma das frases que ele profere e que se tornou uma das minhas preferidas é a seguinte:
"Different denotes neither bad nor good, but it certainly means 'not the same'."
Traduzindo livremente, soa a algo como: Diferente não tem denotação má nem boa, mas certamente significa "não é o mesmo". Como podem ver, é sábio... mas a Alice vê-se relutante em confiar nele... Será que ela tem razão para tal? Terei de continuar a jogar (com todo o gosto) para descobrir.
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