sexta-feira, 29 de abril de 2011

Coisas que me dão cabo do juízo...

Ainda não voltei a falar com a Bia, mas falei com o J.T., que ficou surpreendido por lhe contar que ela e o namorado estavam com problemas. Ao que parece, como o J.T. é da turma deles, viu-os já bem um com o outro, agarradinhos como nada se tivesse passado. Isso dá-me nervos! como é que aquela rapariga consegue sofrer tanto por causa dele e, ainda assim, deixar que ele lhe dê a volta, que haja como se nada se tivesse passado! É por isso que ele não aprende a mudar para melhor, porque acha que pode fazer o que quer e bem lhe apetece com ela, que a Bia vai continuar a comer-lhe da mão. E o mesmo serve para ela, que não aprende de vez que o tipo lhe faz mais mal do que bem. Até agora eu fiquei calado, melhor, calado não fiquei, mas não me impus. Neste momento, é a única coisa que vou fazer. Não vou pedir-lhe para escolher entre a minha amizade e a relação que tem com o namorado (Vamos chamar-lhe B., que é o melhor.). No entanto, vou expressar de uma vez por todas o desagrado com que vejo a relação deles. Ela disse-me que só queria morrer! E no dia a seguir, já está tudo bem?! Isso, a meu ver, não é nada saudável! Apetece-me torcer o pescoço ao B.. Como costumo dizer: "Ele que se ponha manso, ou corto-lhe o ganso!". E fico frustrado ao ver que ela só vê nele o que quer ver. O problema é que o que ela quer ver não corresponde à realidade. Estou de rastos com isto.

O que me vale é que amanhã vou estar com o K.... Sempre vai dar para desanuviar um bocado... Ou muito, enfim x). Sobre o dia de amanhã, estou com uma ansiedade enorme! E como já referi, medo de não estar à altura das expetativas dele. Mas bom, ele já disse que são medos infundados. O tempo é que não está no seu melhor... Quem diria que ontem esteve um calor abrasador. Hoje esteve trovoada, chuva... Mas pronto, não há mesmo bela sem senão. Para ser sincero, no clima já não confio, com estas mudanças súbitas...

Ansioso e na expetativa do dia de amanhã.

Cheers! =D

Tic-Tac(-Toe)

Na minha cabeça soa-me o Tic Tac do relógio, contando os minutos para estar com ele. Faltam exatamente vinte e três horas e trinta e oito minutos (no momento em que escrevo isto). Quanto ao título do post... Agora, sempre que me lembro do tic-tac de um relógio, acrescento sempre o "-toe"... É o nome inglês para o jogo do galo ;)

Estou ao mesmo tempo ansioso e assustado que o dia de amanhã chegue. Mais ansioso do que assustado, para dizer a verdade, mas tenho medo de não estar à altura dele... Bom, à altura dele não vou estar de certeza, que ele tem mais dez centímetros que eu... Enfim... x) Mas o que quero dizer é que tenho receio de não corresponder às expetativas dele... Mas ele arriscou ao enviar-me o mail onde confessava o que sentia por mim, por isso, sinto-me bem em arriscar amanhã. Aliás, sinto-me muito bem... Tão elétrico que até a stôra de Inglês comentou que eu estava muito agitado. "Ragdoll, hoje tirou o dia para se portar mal, foi?!", disse ela, naquele seu tom de repreensão maternal que nos faz, ao mesmo tempo, encolher de medo e sorrir de agrado. Acho que o K. não se vai sentir um namorado lá muito orgulhoso quando ler isto, não é...? xD

Que mais aconteceu? Ontem a Bia teve uns problemas com o namorado. Só para verem como aquele tipo é execrável, quando ela precisava do apoio dele, por andarem a difamá-la sem fundamento, ele ainda lhe atirou coisas à cara que não eram verdade. Para além de ele dar mais valor às palavras dos outros do que às dela, ainda teve uma cena de ciúmes. Ela estava tão mal que disse algo que me deu pesadelos... Ela disse que só tinha era vontade de morrer. E esta noite, sonhei que estava com o K., no parque das nações, e estávamos a conversar quando me ligam. Era a minha mãe, a dizer-me que a Bia se tinha matado. Eu fiquei em estado de choque, e deixei cair o telemóvel. O K. aproximou-se de mim, preocupado a perguntar-me o que se tinha passado. Gaguejei-lhe o que tinha acontecido e atirei-me nos seus braços a chorar com a cabeça enterrada no seu peito. Acordei a chorar. Bah, há exatamente oito anos que não acordava de um pesadelo a chorar... E quando acordei, só queria sentir aquele abraço... Felizmente, a Bia está bem, graças a Deus... Voltei a adormecer pouco antes da hora de acordar, e assim que o fiz, mandei uma sms ao K...

Tenho de ir almoçar. Depois sou capaz de postar qualquer coisa sobre como correu o resto da tarde.

Cheers!! =D

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Pesadelos

O meu subconsciente prega-me umas partidas um bocado loucas, como já devem ter reparado. Mas há anos que isto não me acontecia... BOm, vejamos, o primeiro filme de ficção científica que vi, foi Signs, sobre E.T. Eu era novinho, e estava cheio de medo. No entanto, sempre adorei o assunto do sobrenatural, ficção científica, coisas desse género. E andava sempre a pedir aos meus pais para me deixarem ver filmes de terror, coisa que eles recusavam. Nesse dia, o meu ai mostrou-me porque é que não queria que eu visse aqueles filmes. A primeira cena onde se vê um E.T., é quando o Tio do rapazito vê umas imagens nas notícias de um vídeo amador. O homem estava dentro de um armário, a ver a TV. Eu corri para o meu quarto cheio de medo. O meu coração bombeava a adrenalina, e eu pensava "não quero ver mais, não quero ver mais!". Mas depois, percebi que gostava da sensação do medo puro, e voltei a caminhar lentamente para a sala. Andei o filme inteiro assim, a fugir para o quarto e a voltar. Isto acontece porque sou uma pessoa que se assusta com dificuldade, se bem que há raras vezes em que tenho a guarda em baixo e me assusto de forma ridícula, enfim... Mas é um facto que é raro eu sentir aquele medo que me dá adrenalina. Os filmes de terror, pareceram-me uma boa forma de atingir esse estado que tanto gosto e desgosto ao mesmo tempo. Mas nem todos os filmes de terror me proporcionam isso. E desde o Signs, que nenhum outro filme me tinha dado pesadelos. Isso foi até ver o Paranormal Activity. Muita gente pode dizer que o filme nem era nada de especial, mas nunca, nunca, se viu a entidade que assombra aquela casa, o que torna a pressão psicológica maior. Como poderia o espetador enfrentar algo que nunca viu? Tive pesadelos com a tal entidade, mas nada que me tivesse assustado muito. Acordei com o pensamento "ora bolas... estava a ter uma sessão cinematográfica gratuita e acabei a sair da sala antes de tempo...". Mas ontem, encontrei o trailer de um filme chamado Grave Encounters. Nunca vi o filme, apenas o trailer, mas as imagens que mostraram, deixaram-me ansioso por ver o filme. E sonhei com isso. Sonhei que estava num antigo hospital, escuro, com fantasmas a perseguirem-me, a tentarem matar-me. Uns olhos negros como o breu a espiarem-me nos recantos escuros. E lembro-me de pouca coisa. Vultos, apenas, mas há uma parte desse sonho que não me sai da mente. Lembro-me de estar numa sala vazia, apenas adornada por uma cama velha, deitada ao chão. Apercebo-me que está alguém lá por trás. Caminho de novo para a porta, mas depois, ele levanta-se e reconheço-o. Ele olha para mim, assustado, perguntando se sou real. Eu corro para ele, dizendo que sim. Era o K.. Depois senti movimento atrás de mim, e vejo uma mulher de cabelos negros, coberta de sangue, a caminhar para dentro da sala. Ela arrasta os pés, soltando grunhidos. Depois olha-me. Os tais olhos negros. E grita, saltando-me para cima. Eu desequilibro-me, batendo contra a janela que estava por trás de mim. Os vidros partem-se, mas consigo agarrar-me a tempo. A mulher tinha desaparecido. O K. ajuda-me novamente a subir para dentro da sala. Caminhamos depois pelo corredor, e, de repente, ele pára. Eu fico a observá-lo, para descobrir o que se passa. Ouço correntes a arrastar. Olho para trás. É o Pyramid Head, do Silent Hill. Ele agita a sua espada no ar, e atinge-me. Grito de dor, e oiço o K. a gritar o meu nome. Quando olho para o chão, vejo o meu braço ainda agarrado a parte do meu tronco. Começo a sentir-me a sufocar com o sangue que me enche os pulmões. O Pyramid Head volta a dar-me um golpe, desta vez do outro lado do meu corpo. Caio de joelhos no chão, tentando respirar, sem conseguir. E depois acordo com falta de ar. O sonho não deve ter durado mais de meia hora, porque era uma e meia, e eu adormecera por volta da uma. Mas como sempre, enfrentei aquilo com sentido de humor. A primeira frase que pensei foi: "Otário, ao menos corrias assim que viste o monstrengo, ficaste parado para quê? É normal que te tenha desfeito aos pedaços -.-". Voltei a adormecer, e desta vez sonhei que estava a andar de avião. Mas desse sonho, é a única coisa que me lembro.

Aconselho àqueles que são mais sensíveis a não assistir a este trailer.

Pyramid Head

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ansioso

É assim que ando. Ansioso, sem conseguir estar quieto um segundo que seja. Sei bem porque estou assim. Estou apenas a três dias do Dia-D. Estou elétrico. Literalmente. Quando hoje a Jú me tocou sem querer no braço apanhou um choque. xD
Ouço na minha cabeça o relógio a fazer "tic-tac". Mal me consegui concentrar nas aulas! Mas acho que isso também se deve ao facto de o dia estar abafado como o Sahara. Mas estou mesmo ansioso para que chegue o dia, que se aproxima rapidamente. O dia em que finalmente o poderei abraçar, poderei ouvir a sua voz, o dia em que finalmente lhe poderei dizer o quanto o amo. Aquele sorriso, aqueles olhos, enfim, aquele que ele é.
Provavelmente paralisarei por instinto. Apenas o observarei, testando a sua reação. Depois sim, conseguirei fazer as minhas pernas obedecer-me e caminhar na sua direção, envonlvê-lo naquele abraço especial e sentido que ele tanto merece por me fazer o rapaz mais feliz do planeta. Só um abraço, só um beijo, não chegarão, quase de certeza. Muitos mais darei sem dúvida. O que mais quero é caminhar lado a lado com ele, de mão dada, à beira do rio, admirar o quão bela a natureza se torna aquando da sua presença. Sim, eu já admirava aquele lugar. É o meu lugar preferido cá da zona. Mas, com ele presente, tornar-se-á um pequeno Universo que me atrai com a sua gravidade incontrolável. É com alguns receios que vivo a ansiedade de me sentir ainda melhor do que já sinto, se isso for possível. Fazes-me experimentar coisas novas que nunca sonhei sentir, ou pelo menos, não por outro rapaz. Mas é por ti que nutro esse sentimento de quatro letras, uma pequena palavra para descrever tamanho sentimento. Um nome como muitos outros destaca-se da multidão, faz o meu coração agitar-se, pedindo pelo calor do teu corpo num daqueles abraços por que tanto anseio. 
Dizer que te amo não parece suficiente para descrever literalmente o que sinto, mas é o melhor que consigo encontrar no dicionário.

Arriscar

Iniciei o dia com um exercício de matemática. Lindo. Estou mesmo a ver que vai ser dose, apesar de o período ser só mês e meio... Enfim.

Entre sonhos estranhos, acabei por não dormir muito... Mas ainda assim consegui descansar.

Lembrei-me de um momento ontem que me deixou um bocado nervoso, durante a tarde. Fui com a Jú ao Lidl, como sempre costumamos fazer no intervalo do lanche. A caminho de lá, a conversa recaiu sobre o namorado dela, o Tiago. Depois ela fez uma pergunta que me deixou um bocado aparvalhado. "Então e quando e que me apresentas a namorada?". E eu respondi, hesitante: "Namorada? Não te posso apresentar a minha namorada porque não tenho nenhuma...". Estive para acrescentar "Mas se quiseres que te apresente o meu namorado também é um bocado complicado...". No entanto, contive-me. Decidi que não contaria aos meus amigos da turma enquanto não estiver com o K. (Por acaso, faltam três dias... :P).

Gostava tanto de poder sem medos contar às pessoas, gritar ao mundo o que sinto. Mas isso não é possível, pelo simples facto de que eu e ele somos dois rapazes. Agravado um pouco pela distância, mas essa pode ser facilmente vencida nos dias de hoje. Sonho ainda com um tempo em que as pessoas se deixem de preconceitos infundados e inúteis, não só em relação aos homossexuais, mas a tudo no mundo. Por enquanto, para além de quem tenha vivido na pele o sofrimento causado por esses dogmas, pouca gente há que é compreensivo e tolerante em relação a estes assuntos. O pior, é que, por mais justa que uma pessoa possa ser, nunca saberemos realmente o que pensa, e resta-nos ter receio que as nossas expectativas possam não corresponder à verdade.

Mas eu sempre disse ao K., e a outras pessoas, tal como também disse a minha professora de Português: "Como tudo na vida, temos de correr riscos.". Se não arriscarmos, nunca saberemos. E cruzei-me com uma frase que também reflete isso: "Um barco pode estar seguro se ficar no porto, mas não foi para isso que ele foi construído.". Podemos sentir-nos seguros na nossa esfera pessoas, dentro de nós, mas se não dermos um passo em frente para fora dela, para conhecer os outros e as situações da vida, não saberemos o que nos espera.

Cheers!! =D

terça-feira, 26 de abril de 2011

Hoje falei com o Miguel. Não consigo entender pessoas como ele, apesar de tentar. Agora que conheci o amor, e que sei o quão bom é esse sentimento, apenas desejo que todos pudessem passar por ele. Incluindo o Miguel. Ontem, ele disse-me que tinha arranjado um namorado. Quando me falou nele, a primeira coisa que disse não foi o nome dele, não foi o quanto ele o fazia feliz. A primeira coisa que me disse sobre ele foi: "É rico e mora perto da praia, ganhei o totoloto *.*". Em contraste, quando lhe falei no K., a primeira coisa que disse foi: "Gosto de um rapaz, cujo nome é K., e ele faz-me sentir tão bem...". Comparei. Tirei conclusões. Mas mantive-me calado até certo ponto. Hoje confrontei-o. Perguntei-lhe se gostava do namorado dele. Ele diz que sim. Disse-lhe a que conclusões tinha chegado. Ele replicou que não andava atrás do namorado por causa do dinheiro. E depois acrescentou: " Desde que peno que sonho ser rico. O amor não paga as contas, nem viagens, nem nada.". Senti-me triste por ele pensar assim. E pareceu-me óbvio os motivos que o levavam a namorar com o pobre rapaz. Ao que ele me disse, respondi-lhe sinceramente: "o amor pode não pagar as contas, nem viagens, nem nada, mas é o amor que me traz a felicidade, o aconchego de um abraço quando preciso, os carinhos à lareira num dia de inverno. O dinheiro não te faz isso."

Surpreende-me a capacidade das pessoas de pensar desta forma. Claro, já me imaginei a ser rico, mas alcancei esse estatuto por mim mesmo, com luta. E depois, que me serviria ter dinheiro, se não é o que me faz feliz? São as pessoas que me fazem felizes, ou tristes. Tanto faz. O dinheiro? Apenas papeis coloridos e rochas da terra a que o homem deu valor para complicar a vida aos mais fracos. Apenas preciso do amor para me sentir feliz. Para ter aquele aconchego de um abraço especial quando preciso, de trocar carinhos à lareira num dia de Inverno. Para estar com o K.. Enfim, todo esse tipo de coisas que uns podem achar lamechas, mas que a mim faz o coração bater mais depressa.

O dinheiro não te compra isto...

Páscoa!

Fui passar o fim de semana a Penacova, perto de Coimbra. A casa onde fiquei tinha uma vista espetacular sobre o Rio Mondego e os campos verdejantes. Passei um óptimo fim-de-semana, no meio de amigos e de tradições seculares. Mas a internet fez-me falta, devo dizer, e não consegui resistir a tentar apanhar sinal com o meu telemóvel para responder às muitas cartas (leia-se e-mails a que eu e o K. fantasiosamente chamamos cartas) que o meu namorado me enviou. Enfim, o amor não conhece fronteiras.

Gostava de poder dar um relato detalhado do que se passou, mas a minha mente é um bocado... Estranha? Sim, eu não tenho muito boa memória a curto prazo, no entanto, sou óptimo a relembrar coisas que já aconteceram há muito tempo, algumas coisas que as pessoas tenham dito e caras. Reconheço as pessoas ao fim de imenso tempo mesmo que elas não me reconheçam a mim... Lembro-me de termos tirado fotos, de termos explorado um pouco o Rio, de termos ido ao miradouro, de termos ido ao ponto mais alto com vista fantástica (e tenho umas fotos minhas tiradas lá pelo meu pai que estão mesmo giras)... Fiz tanta coisa que tenho a mente toldada. Relembro-me dos melhores momentos de jogar Party & Co e ler e-mails no telemóvel às escuras, deitado no colchão de ar.

Às vezes releio o blogue e penso: "Credo, eu falo tanto no K., e de estar apaixonado por ele, que os leitores se devem fartar...". E peço desculpa por isso, mas é algo que não posso evitar. Eu criei o blogue para escrever sobre a minha vida, e neste momento, ele é uma grande parte da mina vida, como devem imaginar... Mas pronto.

Só para que saibam, estou vivo e de boa saúde, mas já cansado das aulas... E ainda agora começaram... Enfim. Agora tenho de ir almoçar e não vou ter tempo, mas quando chegar a casa, logo à tarde, tenho de ver os novos posts que há nos blogues que sigo. E já reparei que há imensas publicações novas... x)

Cheers! =D

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Fim de Semana fora

Yap, como já tinha dito, vou passar o fim de semana fora. Não sei se vou poder vir ao blogue, mas já agendeu mais três capítulos da história O Rapaz da Casa Amarela para serem publicados automaticamente, cada um num dia, às 10h e 30m.

Enfim, logo verei se posso vir ou não à net.

Cheers to you all, and a nice weekend! =D

P.S. I love you, K. ;)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Trocar cartas...

...mesmo que sejam electrónicas, tem sido uma experiência inimaginável...

Manias! x)

É sempre e invariavelmente assim! Quando cá vem alguém a casa, ou quando vamos passar férias a algum lado, a minha mãe têm a mania de arrumar a casa de uma ponta à outra. Como vamos passar o fim-de-semana fora e partimos amanhã, também hoje não foi exceção. Claro, eu e o meu irmão somos preguiçosos (aliás, eu em vês de me levantar um pouco para ir apanhar um papel que tinha caído no chão enquanto a minha mãe aspirava o quarto, agarrei na régua para o puxar mais para mim e consegui alcança-lo do meu lugar... É como diz o K.: a comer assim e a ficar sentado o dia todo, ainda fico um balofo! xD). Mas por acaso costumo ser eu a aspirar o quarto, só que hoje acabei por me esquecer (lembram-se daquele meu problema da distração? Pois... E ainda à pouco, fui fechar a janela e quando dei por mim estava a baixar os estores em vez disso -.-), e a minha mãe agarrou no aspirador e fez ela o serviço.

Ontem um amigo meu viu um dos meus desenhos de Pc. Ele é um artista genial, e adoro conversar com ele sobre isso, porque me ensina imensas coisas. Enfim, quem me dera ter um terço da metade de um quinto do talento dele... E ele aconselhou-me um programa chamado Manga Studio EX (e nisto, lembrei-me da dorkably-silva que também gosta de mangás, segundo o que sei... ;) ), que é um programa próprio para desenhar esse estilo de banda desenhada japonês. Agora que já tenho o programa, vou experimentá-lo e ver no que dá. No papel eu já me fartava de desenhar mangás (sabia desenhar o Rock Lee a Sakura, do Naruto... Sabia.), agora veremos o que consigo fazer neste programa ;)

Cheers! =D



Distraído...

Antes eu sempre fora uma pessoa que se distraía com facilidade quando aquilo em que se devia concentrar não lhe agradava. Mas agora ainda me torno mais distraído. Ora, peguei no meu telemóvel de manhã, mas quando dei por mim, já não o tinha na mão e não me lembrava onde o tinha posto. Procurei-o por todo o lado. Como não encontrei, decidi ir-me vestir enquanto pensava onde o poderia ter deixado. Conforme tiro a camisola do pijama e aponho na cama, ela cai, fazendo um estrondo ridículo. Eu fiquei especado a olhar para a peça de roupa, que não me parecia ser assim tão pesada. Foi então que me lembrei que tinha posto o telemóvel no bolso do pijama quando fora à casa-de-banho, pouco depois de ter agarrado no aparelho. Outra semelhante sucedeu-se pouco depois. No fim do pequeno almoço, fui comer uma pastilha (eu como imensas pastilhas...), e agora, precisamente antes de começar a escrever este post, reparei que já não tinha a pastilha na boca... Ainda não sei se a engoli sem querer, se a deitei no lixo... Não me lembro de nenhuma das duas situações ocorrerem, mas provavelmente pu-la no lixo...

Agora imaginem-me assim a tentar fazer exercícios de matemática... Troquei umas coisas, mas lá revi os meus apontamentos e reparei o que tinha feito mal. Enfim, que é que se há de fazer?

[Estou a olhar para a forma verbal do verbo haver no parágrafo anterior... "Há de" sempre se escreveu "há-de", mas agora com o novo acordo ortográfico isso já não é assim... gostava mais da forma com o hífen...]

Depois de acabar os exercícios pus-me a ouvir Hardstyle, novamente. Veio-mo à cabeça a imagem de uma discoteca... Ia ser lindo, eu a bombar na disco... Credo, um momento memorável de tão ridículo que seria.

O meu pai convidou-me para ir com ele no último fim-de-semana de Abril, depois de jantar, a uma sessão de Karaoke. Eu a-d-o-r-o karaoke *.* Eu adoro cantar, podemos começar por aí... É sempre uma fonte de diversão, ver as outras pessoas cantar. É por causa disso que nunca consigo resistir a jogar uma partida de Sing Star. Lembro-me que uma vez fomos a casa de um casal amigo da família e a música onde fiz o melhor score foi na música Bring Me To Life dos Evanescence. Eu estava a jogar com a nossa amiga... Ela ficou-se para trás porque não sabia bem a letra, mas pronto... Ainda por cima não admite a derrota, humpf! x) Mas é verdade que também me acontece isso, não conseguir cantar por não saber a letra. Mas logo de seguida, ao ouvir-me cantar sem o microfone, comentou que eu tinha uma voz bonita, mas que isso era uma característica difícil de notar nas pessoas durante o karaoke. Eu cá, odeio o som da minha voz... Gosto de cantar, mas odeio o som da minha voz, principalmente devido ao facto de não se equiparar à dos meus cantores preferidos (The Fray, Lifehouse e... bom, obviamente que a minha voz nem se compara à Amy Lee, a vocalista dos Evanescence). Mas cantar é algo que não consigo evitar fazer. Dá-me prazer fazê-lo, e continuarei a cantar até não ter voz.


Cheers! =D

Não me perguntem porquê...

Com os meus novos ténis, sinto-me uma estrela de rock. Com eles calçados, vanglorio-me pela casa, dançando e cantando ao som da música. Salto, finjo tocar guitarra, imagino-me com um microfone nas mãos. Salto da All in dos Lifehouse para a Who We Are, passando de seguida para a Teenage Dream. Canto animado: "You make me feel like I'm living a teenage dream, the way you turn me on, I can't sleep, let's run away and don't ever look back, don't ever look back.".  Quando chega a Firework, canto a plenos pulmões: " You just gotta ignite the light and let it shine, just own the night, like the Fourth of July, ‘cause baby, you're a firework come on show 'em what you're worth, make ‘em go, "Aah, aah, aah", as you shoot across the sky, baby, you're a firework come on let your colors burst, make ‘em go, "Aah, aah, aah", you're gonna leave them all in awe, awe, awe". Depois lembro-me que ter ténis não me faz uma estrela de Rock...

Que se dane, estou a viver o sonho da minha vida, deixem-me sonhar um pouco mais!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Precipitado? Talvez. Feliz? Como nunca.

Pediste-me para falarmos de outra coisa, para não corrermos o risco de deprimir.

Mas não consigo evitar pensar. Pensar em ti. Pensar em ti aqui. Pensar em ti aqui comigo. Dizes que sou bom com as palavras, mas sinto-as enrolarem-se na minha língua. Já nenhuma delas me faz sentido. Já nenhuma palavra faz sentido se não conjugada a pensar no teu nome. Era para mim um nome comum. O nome do meu pai. O nome de um colega meu. O nome do amigo do meu irmão. O nome de um amigo da família. O nome do filho desse amigo da família. Sim, todas essas personagens têm o mesmo nome que tu. E era para mim um nome como qualquer outro, até tu apareceres na minha vida. Até esse nome ser associado a ti, à tua personalidade, e, finalmente, ao teu sorriso que tanto resiste a sair da minha mente. Mas não, não quero que saia da minha mente, porque é o sorriso que mais gosto neste mundo, é o sorriso que mais vezes quero ver na minha vida.

E penso naquele abraço que tanto me prometes e que eu tanto desejo. Aquele abraço que, por certo, viria acompanhado, melhor, virá acompanhado de tantos outros. Sempre que me falas nisso, sinto o meu coração derreter, afundo-me na cadeira, fantasioso, desejoso, esperançoso.

Antes, eu afastava quem eu realmente era. Dizia que tinha de gostar de raparigas. Finalmente, deixei-me disso. Mas sempre me surgia a pergunta: Será que me apaixonaria por outro rapaz? E se sim, será que era possível que ele me retribuísse esse sentimento. Hoje sei a resposta a estas perguntas. Sei que é uma resposta afirmativa a ambas. Sei também que não queres pensar na distância que nos separa. Sei que também não o quero fazer. E pode parecer que estou a ser infantil, precipitado, sonhador. Talvez até seja. Mas não posso negar o que o meu Coração me diz, nem o que a minha cabeça confirma. É raro estes dois estarem em sintonia e isso deve significar algo. 

Não posso negar que estou apaixonado pelas coisas que conheço de ti - como o teu sorriso - e pelas coisas que não conheço, mas que estou ansioso por conhecer - como aquele abraço.

Não posso negar que estou apaixonado por ti, K..

O teu sorriso que não me sai da cabeça...

Dancing Till The World Ends

Okeeey... Eu sei que o post tem o título de uma música da Britney Spears, comecemos por aí... Não significa que eu aprecie esta cantora, só que essa frase transmite muito do que eu quero fazer neste momento. Agora que estão esclarecido, procedo à explicação do que é que me leva a usar palavras da Britney...

Não sei se são muito de ver Televisão, principalmente a RTP 2, mas aos Domingos (quer-me parecer, embora não tenha a certeza se é esse o dia...), passam dois filmes seguidos, numa rubrica chamada "Sessão Dupla". Pois esta noite tive uma sessão dupla. 

Começámos com Harry Potter e o Rapazinho Desaparecido, conto nunca antes visto e só em exibição numa mente de Ragdoll perto de si! Sonhei que eu era tal como o Harry Potter, e podia fazer feitiços (mas vejam bem o quão avançado eu estou em relação aos outros feiticeiros do mundo, porque eu consigo lançar feitiços com os dedos e sem precisar de dizer as palavras mágicas!). O melhor é que, depois de um feitiço ter um efeito imprevisível, eu viro-me para o velhote que vem comigo, que não sei de onde apareceu, e pergunto-lhe qual o efeito que o meu feitiço teve e ele mostrava um espelho, que apontava para a vítima enfeitiçada e assim lhe dizia os efeitos que a minha conjuração tinha sobre o meu adversário. Enfim, tudo isto para procurar por um rapazinho cujos pais estava desesperados para encontrar e me culpavam a mim por ele ter desaparecido, porque eu não sabia tomar conta dele (Isso é uma referência do meu subconsciente ao medo que eu tenha que isso aconteça sempre que tomo conta de crianças e a um episódio da minha vida familiar que se sucedeu, de os meus pais me culparem por não saber tomar conta do meu irmão.. Enfim, talvez conte iso melhor noutro post). Depois de procurar pelo rapazinho por um museu ao estilo Jurassic Park. Estou numa sala, e oiço uma voz num walkie-talkie dizer-me: ele está perto, segundo o GPS. Cristo! Que ridículo, se sou um feitiçeiro para que preciso de walkie-talkies para comunicar e GPS para me orientar? Enfim, sonhos parvos. Lá procurei pela sala, e comentei para quem tinha falado comigo que não encontrava o rapazinho. É então que vejo um elevador escondido, muito antigo. "Oh, ele está perto na horizontal... Mas não o encontro porque está longe na vertical.". Again, se o rapazinho tinha um receptor de GPS, o aparelho não devia indicar a que altura ele se encontrava? Bah, só para dificultar. E depois, aparecem o pai do Draco Malfoy e o Severus Snape. Eu escondo-me atrás de umas caixas e rastejo até chegar à sala onde estava o velhote que antes me seguia (que se parecia com o Moody Olho-Louco). Mas então aparece um duende, que está prestes a avisar os meus inimigos. Lancei-lhe um feitiço e ele calou-se. Ok, lá fui ter com o velhote. Ele guiou-me para uma sala e disse que tínhamos de beber a poção Polissuco para passarmos pelo Snape e pelo Malfoy sem que fossemos apanhados. Bebi a poção e depois acordei. Nunca soube se encontrei o miúdo que eu procurava...

Quando voltei a adormecer sonhei uma segunda vez. Desta vez o sonho fez um bocadinho de mais sentido... E bastante agradável, diga-se de passagem... Bom, eu estava em pé, na estação de comboios, de costas para a zona de embarque. Entretanto, o K. apareceu, e tocou-me no ombro. Eu virei-me e fiquei surpreso, escondendo os olhos por trás da pala da minha boina. Depois ele envolveu-me com os seus braços e ficámos assim durante uns momentos. A seguir, ele soltou-me, e ficou de frente para mim, olhando-me de alto abaixo. Sorriu e deu-me a mão. E assim ficámos a caminhar pela rua. Entretanto, chegámos a um pequeno local de lazer, com alguns bancos de jardim, mesas e cadeiras. Entrámos e eu comecei a contar-lhe sobre a primeira vez que eu tinha visto aquele sítio. Ele ouvia atentamente e quando me calei, fez-me uma caricia no braço. Eu sorri-lhe. Depois acordei. Não queria que o sonho acabasse... Mas o relógio já contava as horas e tive de me levantar, para não estar a dormir quando chegassem as visitas... Hoje um amigo meu vem cá. Já não falávamos há imenso tempo, por isso aproveitamos as férias... Mas queria mesmo que aquele sonho não acabasse... Queria que fosse mais do que um sonho... É uma esperança que tenho, de um dia estar com ele. "all I want now is to be with"... Tudo o que quero agora é estar contigo...

Tenho vontade de gritar ao mundo o que sinto.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Funhouse!

Os jantares da minha família, de vez em quando são meeeesmo hilariantes, apesar de tudo. Eu, o meu pai e o meu irmão comemos arroz com atum, mas a minha mãe preferiu comer queijo fresco acompanhado com banana às rodelas. O meu pai, que se senta ao lado dela, começou a tirar-lhe bocadinhos da banana. Quando finalmente acabam de comer, a minha mãe diz:
- Agora vais buscar outra, que é para castigo! É de eu comer muito, tiras-me a fruta.
- Eu agora dizia-te uma coisa... - Comenta o meu pai, no seu tom pervertido e olhando para a minha mãe de uma forma duvidosa.
Eu contive o meu comentário de "pai, por favor, estamos à mesa!". Ela levanta-se e vai buscar uma maçã.
- Então agora já não é uma banana? - Pergunta o meu pai porcamente. - Uma maçã... O fruto proibido, hun?
- Cala-te... É para cá não vires pôr as mãos!
E ela começa a partir e a descascar a maçã com garfo e faca. Eu olho para ela, fingindo escândalo e revolta. É que há uma pequena mania minha de não sujar as mãos. Eu odeio sujar as mão enquanto estou a comer. Não consigo comer frango com as mãos, tenho sempre de comer com garfo e faca.
- Mãe... - Rosno calmamente. - Nunca mais comentes "ai, que fino que tem de comer de garfo e faca" porque nunca vi ninguém partir e descascar uma maçã com garfo e faca! Até eu! Isso é com a mão, e nem se descasca, que a casca é o que faz melhor!
- Mas olha, tens de aprender!
- Não! - Queixa-se o meu irmão.
- A sério, é assim que se faz nos restaurantes chiques! - Argumenta ela, rindo-se.
- Oh, mãe, por favor, até parece que sou rico e fino para estar a fazer isso! - Digo
- Sabe-se lá o teu futuro! - Exclama.
E de facto, nem eu tenho a mania, passo a expressão, suficiente para fazer aquilo. Ainda se eu fosse fino e rico, tudo bem, mas agora, faço como o meu irmão: "não sou rico nem fino, e se vier a ser rico, não me vou armar em fino".
E assim percebo eu, de onde vem a minha perversidade e a minha mania de não sujar as mãos enquanto como. Não viriam do nada, não é? Quem sai aos seus...

Aparte

A propósito do meu post "Things Change" mudei o visual do Blogue, uma vez mais, desta vez para um template mais simples, mas ainda assim, como eu gosto. Fi-lo com o meu próprio, como diria o Camões, "engenho e arte", com as ferramentas de personificação de que o Blogger dispõe. Hope you like it.

Cheers! =D

Things change

Como diz a música Upside Down do Jack Johnson, com que muito me identifico: "I can feel the change in everything, and as the surface breaks reflections fade, but in some ways they remain the same." - Consigo sentir a mudança em tudo, e enquanto a superfície se altera os reflexos esbatem-se, mas de algumas formas mantém-se iguais. É isso mesmo, sinto a mudança em algumas coisas que, no entanto se mantém iguais de alguma forma. Há uns tempos eu sentia-me assim, com vontade para escrever e com muita inspiração, mas sem conseguir escrever nada! E isso devia-se ao facto de eu me sentir abatido, sozinho, não sabia como expressar esses sentimentos de forma fiel mas diferente do costume. Hoje, sinto-me assim, com vontade e inspiração para escrever, mas sem conseguir escrever nada, mas por razões completamente diferentes: estou a sentir muita coisa ao mesmo tempo e não sei por onde começar a exprimir-me. Desde que conheci o K., e desde que estes últimos acontecimentos com ele tiveram lugar, senti-me muito bem, aliás, já não me sentia assim tão bem há uns tempos. E ele faz-me sentir tantas coisas... Primeiro, feliz por ele sentir o mesmo, depois, com receio de que ele se farte de mim, ou que se sinta pressionado por algo que eu faça, enfim, com receio de cometer algum erro que me faça perdê-lo. Finalmente, sinto saudades dele, a falta dele aqui perto de mim. Mas isso, dependendo do rumo que a vida tomar, poderá ser algo que não se mantenha para sempre assim. Acima de tudo, também, tenho medo de perder o que tenho com ele, que isto não dê certo, porque o que mais quero neste mundo é que as coisas entre nós dêem certo. Ele é uma pessoa fantástica: tem sentido de humor, é simpático, preocupado, compreende-me... E não quero perder alguém como ele, porque sei que é raro encontrar gente assim. Mas tenho medo de me agarrar tanto a isto que temos que isso cause o seu afastamento. O mais estranho disto tudo é que apesar dos medos e receios que tenho, só me apetece aproveitar o momento, cantar a plenos pulmões, só penso na felicidade que ele me traz...

E como ele disse: "I can't help falling in love"


I want his special hug :3

Aparte

Lembram-se de eu ter dito que escrevia as histórias muito antes de as publicar, para ter uma margem para mudanças? Pois, o stock de capítulos está a ficar demasiado reduzido. tem acontecido tanta coisa no entretanto, que não tenho arranjado tempo para escrever. Tenho de aproveitar agora... Apesar de a minha fonte de inspiração estar de momento incontactável, ainda me sinto capaz de escrever imensoo >.< Só para quem estiver interessado em saber as razões por trás de uma possível demora nos próximos capítulos. :P

Temos escritor!

Bom, hoje estava a navegar aqui pelos blogues, quando vi que havia uma nova publicação num blogue que me chamou a atenção desde início. É um blogue do Fentustengerstein, onde ele escreve algumas histórias. Espero que ele não se importe, mas eu gostei tanto do blogue, e senti-me tão inspirado pela forma como ele escreve, que tive de falar sobre o assunto. Eu podia pedir-lhe permissão para divulgar o site, mas sejamos realistas, mesmo que ele não deixasse, eu não ia conseguir ficar sem partilhar este seu talento! xD [Sinto-me rebelde ao escrever isto *.* Loool]. E pronto, agora que já fiz publicidade, já não há nada a fazer. Enfim, aconselho vivamente a todos a ler os textos a autoria do Fentustengerstein, pois ele é de facto um escritor talentoso. E já agora aproveito a deixa para fazer publicidade ao outro blogue do mesmo autor, que também é um óptimo blog.

Termino o post com um pedido de desculpas ao Fentustengerstein por não o ter avisado disto, e espero que ele me perdoe por tal invasão de privacidade.. x)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Something I'm listening to

Esta é uma música dos Lifehouse que eu ouvi, e que retrata muito bem uma das formas como me sinto neste momento. A música é By Your Side. O primeiro verso tem um significado muito grande: "All I want now is to be with you". Nem mais nem menos o que quero. Estar contigo.


E esta música, que ele me mostrou, e que não em sai da cabeça e que também é linda x) : Break Me Out, dos The Rescues. Esta música foi incluída na banda sonora de Anatomia de Grey, no episódio 20 da quinta temporada.


Bia

Como já contei, anteontem, revelei à minha melhor amiga, Bia, que sou gay. Ela pareceu apoiar-me. Na sequência de uma conversa onde ela me perguntou se eu ia contar aos meus pais eu disse que para já ainda não, porque era algo para o que tinha de me preparar. E ela respondeu, transcrevo as suas palavras:
"Não é uma coisa que se conte do dia para a noite, e tens de ter a certeza das coisas. É como te digo, tu ainda és novo, podes apenas estar confuso, mas se achas que não, então eu apoio-te, obviamente. Não é por gostares de pessoas do mesmo sexo que tu, que vais ser menos do que os outros, porque não és. Para mim serás sempre o meu melhor amigo, gay, hetero, bi, whatever, o que intressa é o que és por dentro. Mas, tal como os hetero, tens de saber fazer as tuas escolhas e nao te deves inibir, porque tens direito a ser feliz e, se estar ao lado de um homem é o que te faz feliz, então força, nao te deves privar de nada, principalmente de seres feliz. E, sim, tens de ter a certeza de que as coisas com ele vao dar certo, porque é complicado, podes vir-te a arrepender e ninguém quer que isso aconteça. Pensa best, tens muito tempo, a tua vida ainda agora começou, e o que está em jogo é a tua felicidade, e é mesmo como te digo, NUNCA deixes que ninguém te diga o que deves fazer ou o que é melhor para ti. Isso cabe a cada um de nos decidir, e se tu te sentes melhor a ter um relacionamento com um homem, qual é o problema? Todos temos direito à felicidade e devemos lutar por ela. Não vais estar com uma mulher só porque fica bem na sociedade, não te deixo :c . Tens de escolher o que queres. E eu vou estar sempre aqui, e ninguém te vai recriminar por isso... estamos no século 21 -.- já ninguém liga a isso, até já se podem casar :b. E comigo podes sempre contar, OBVIAMENTE :P sou a tua best, para sempreeee +.+ e a mulher da tua vida ahaha. E fico muito feliz, e bastante lisonjeada por me teres confiado esta espécie de segredo :) ."

Passei a fase de estar confuso sobre mim mesmo. Mas agora tenho a certeza de quem sou. E tenho a certeza do que sinto por ele, e isso é uma das melhores coisas que já me aconteceu na vida. Este discurso da Bia tocou-me imenso. Infelizmente, ainda há gente que não pensa como ela. Mas fico feliz por saber que afinal sempre há pessoas neste mundo que usam a cabeça para pensar, e não para inventar desculpas para repudiar outras pessoas.

Cheers! =D (and special hugs... :3)



Ontem, quando me fui deitar, senti-me leve. Adormeci pouco depois. Tive um sonho parvo. Só sei disso, porque não me lembro do que sonhei, apenas sei que sonhei. Ainda me estou a a tentar lembrar, mas a única coisa que me vem à cabeça é uma série de imagens enevoadas e imperceptíveis. Por isso, acabei por desistir de tentar descobrir que sonho tive e levantei-me. Fiquei sentado na cama, com as pernas à chinês, como às vezes faço quando estou pensativo. Os meus olhos pousaram na secretária à minha frente. Bom, lá tinha eu de ir fazer o meu exercício de matemática diário. Pelo menos ontem fui capaz de fazer um de manhã e outro à tarde.

Foi um exercício bastante fácil, com produtos entre vectores e soma de vectores... Em fim, básico. Se todos fossem assim... Sei o que há de diferente. Sinto-me mais motivado a subir as notas. Quanto mais depressa me vir livre da escola, melhor! Fiz o exercício ao som de música Hardstyle. É um género de música dificil de explicar... Sei que é ao som deste género de música que se dança o Shuffle, uma dança que o J.T. me mostrou. Quando alguém dança isto, parece que esta a arrastar os pés pelo chão (daí o nome shuffle) a uma velocidade variável. Claro, é uma ilusão de óptica que requer muita prática para fazer efeito. Enfim, acho piada a isso.

Quando finalmente acabei o exercício, vim para o computador. Novos comentários aqui no blogue, por parte da KarenB, que me fez ter uma maratona matinal de resposta a comentários... Não gosto de deixar os comentários sem resposta... sinto-me como se a pessoa estivesse a tentar falar-me e eu estivesse a fazer ouvidos de mercador...

E depois fui ler o blogue dele. Escreveu sobre como se sentia, em resposta ao meu post "Ele é aquele que...". Disse-me que achava que não conseguia um texto à altura do meu. Eu afirmei que ele conseguia um ainda melhor. E eu estava certo x) Fiquei sem palavras para as suas frases. Apenas me conseguia sentir noutro mundo. Adorei, era o verbo que me veio à cabeça. Mas não faz justiça ao que achei daquele texto. Enfim, fiquei sem palavras, pela positiva.

E demorei imenso a escrever este post porque entretanto pus-me a fazer outras coisas. Lol. Estou numa altura em que divago facilmente das tarefas que estou a fazer... x)

Cheers!! =D (and special hugs :P)

domingo, 17 de abril de 2011

Ele é aquele que...

... me faz rir quando sinto que nunca o conseguiria fazer;
... me faz sentir triste quando está em baixo;
... me faz sentir alegre quando está contente;
... me faz querer não estar em casa, pois estou longe dele;
... me faz querer entrar no msn todos os dias para falar com ele;
... me faz sonhar acordado, a dormir, ou quando estou num estado intermédio;
... me faz ficar no estado intermédio entre acordado e a dormir;
... me vicia incontrolavelmente;
... me vem à cabeça quando quero estar com alguém especial;
... me vem à cabeça quando estou a divagar de forma sonhadora;
... me faz suspirar pelos cantos da casa;
... me faz cantar como se não houvesse amanhã;
... me faz saltar alegre pelo quarto;
... me desenha um sorriso no rosto sempre que me cruza o pensamento;
... faz a minha vida parecer um sonho;
... me faz sentir leve como um dirigível cheio de hélio;
... faz o meu coração palpitar mais depressa quando diz o meu nome;
... me faz derreter sempre que me diz algo carinhoso;
... me faz sentir culpado por lhe roubar tempo para as tarefas que tem para fazer;
... me faz sentir desejado por permitir que eu lhe roube tempo para as tarefas que tem para fazer;
... me faz falta quando estou sozinho;
... me faz sentir medo de o perder;
... me faz querer abraçar e ser abraçado...
Mas não um abraço qualquer. Um abraço daqueles especiais.
Ele é aquele meu cavaleiro.


P.S.: tinha mesmo que escrever sobre isto... Está a levar-me à loucura. Uma doce e agradável loucura positiva.

Vou fingir que te abraço até chegares aqui...

Emily

Ontem quis experimentar a placa digital para fazer desenhos no PC. Tentei desenhar a Emily, a noiva cadáver. No entanto, o paint não me dá muita liberdade. Por isso, decidi tentar no photoshop. a única coisa que fiz foi usar a ferramenta "Lápis" e "Borracha", como se fosse na folha e papel. Saiu-me uma noiva cadáver estilizada, um pouco diferente da original, mas ainda assim, optei por publicar, para darem a vossa opinião. Então, o que acham? [Cliquem na imagem para ver no tamanho original (1024x768 pixeis)]

"Abraços daqueles especiais"

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Like this...?

Better Wake Up Ever!

Hoje de manhã acordei. Tinha sonhado com a minha stôra de matemática a corrigir o meu teste e a dar-me para a mão uma nota tão miserável como 0,8... Preferia ter sonhado com o Cavaleiro... Bom, apesar disso, fiz a minha rotina: liguei o computador, lavei a cara, pus a password para iniciar sessão no computador, fui comer e fiz um exercício de matemática. Acho que as soluções do Caderno de Actividades estão erradas... Provavelmente sou eu que fiz mal, mas o que eles lá têm não faz sentido nenhum... Adiante! Quando acabei o exercício, olhei pela janela e pensei: "Mmm... Acho que vou, finalmente, andar um bocadinho de bicicleta...". Vestia  minha camisola azul escura e os meus calções e estava a começar a calçar-me quando repenso. "O pai e a mãe não estão em casa, foram à missa... Se calhar vou esperar por eles, para depois não ficarem preocupados por não me encontrarem aqui...". 

Dito e feito, vim para o computador fazer tempo. Iniciei sessão no Blogger, no Tumblr e no Msn. Verifiquei se tinha e-mails. "Sim, e-mail a dizer que tenho comentário no blogue, e-mail de comentário no blogue, e-mail... Oh, espera... Este aqui foi alguém que me escreveu!". Eu fico sempre contente por receber e-mails. É quase como receber uma carta. Fiquei ainda mais curioso, porque era um e-mail do Cavaleiro. Eu li-o e fiquei parado, durante uns segundos. Voltei a ler. Não, ainda não acreditava. Reli uma vez mais. Olhei para o remetente. Sim. Era ele. Ecoava-me na cabeça uma única frase "Não acredito que o meu Cavaleiro me disse isto!". Ele havia-me falado que se sentia confuso acerca de alguém, que não tinha a certeza se estava a formar laços de amizade com essa pessoa, se estava a formar alo mais. E confessou-me que essa pessoa era nem mais nem menos do que eu. Escrevi-lhe um e-mail a responder, mas não sem antes rever de novo se tinha sido mesmo ele a enviar aquele e-mail. Yap, foi mesmo ele.

É-me difícil acreditar nisto, mas é por boas razões. Ele é uma pessoa que me faz rir com coisas que normalmente não fariam. Quando ele se sente em baixo, eu sinto-me preocupado e tento animá-lo (geralmente consigo, felizmente...). Quando ele está alegre, sinto-me feliz com isso. Sinto-me também confuso, porque não esperava sentir-me assim por alguém, em tão pouco tempo. Será que é algo mais do que amizade? Não me importava nada que fosse. É uma questão de ver onde vai dar esta estrada. MAs a Katy Perry estava certa, quando cantava na sua firework: "Maybe a reason why all the doors were closed, so you could open one that leads you to the perfect road". Até agora todas as portas se tinham fechado na minha cara. Será que esta é a que me leva à estrada perfeita?

E volto mais uma vez a ler aquele e-mail, que fez as delícias do meu dia...

sábado, 16 de abril de 2011

Cavaleiro

Adormeci a pensar nele, e nele sonhei esta noite. Sonhei que estava numa floresta e comecei a ouvir uma música. A notas fluídas chegavam-me aos ouvidos familiares e inconfundíveis, era o som de um piano que eu ouvia. Segui o som e finalmente encontrei-o a tocar. Era a música que tanto adoro, aquele dueto entre a Emily e o Victor, no filme The Corpse Bride. Sorri ao vê-lo e ao ver-me também ele sorriu. Tentei alcançá-lo, mas quando mais passos em frente eu dava, mais longe ele ficava. Chamei por ele, mas ele continuou a afastar-se. A música tinha parado, e eu tentava chegar mais perto, mas ele continuava tão longe... Estou chateado com o meu subconsciente por me ter feito isto...

Recebi uma chamada pouco depois de ter acordado. Uma chamada que me aliviou o aperto no peito. Era a Bia, a minha melhor amiga. Queria que eu fosse com ela ao McDonald's, mas acabámos por combinar ir ao Forum Sintra, que abriu à pouco tempo. Ainda não tínhamos lá ido, mas aquilo está fantástico. Comprei uma carteira nova na Pull&Bear, uma carteira do género daquelas que eu já andava a namorar à meses por causa de um amigo meu. E comprei também um par de ténis ao género de All Stars na modalfa. Não vou gastar um balúrdio em ténis de marca quando por um preço muito mais acessível tenho exactamente o mesmo produto... Eu quis ligar ao meu pai para nos ir buscar de carro, mas ela insistiu para que fossemos a pé... Cedi aos seus pedidos. E não em arrependo de nada. Pelo caminho fomos falando. Conversa puxa conversa, e acabei por lhe contar que sou gay. Ela ficou surpreendida, disse que era estranho, mas que não tinha problemas nenhuns com isso. Conversámos um pouco mais sobre o assunto, respondi a todas as perguntas que ela me fez. Finalmente, ela perguntou-me se eu gostava de alguém. Eu fiquei baralhado. O nome do Cavaleiro veio-me logo à cabeça. Ela percebeu que sim, que havia e perguntou-me se era um rapaz. Respondi afirmativamente. Perguntou-me o nome dele, e eu disse. Perguntou-me se eu gostava mesmo dele. É confuso... Estou naquela altura em que gosto, mas, ao mesmo tempo, ainda sou capaz de recuar sem dificuldades. É aquela atração que sinto por ele, aquela atração que pode dar em algo mais ou num beco sem saída. Ela comentou de novo que era estranho estar a falar naquilo. Eu ri-me, respondendo: Claro, então imagina como eu me sinto. E ela comentou: "Pois, não deve ser fácil...". E falámos um pouco mais, sobre a vida, sobre como não existe aquele momento em que sabemos que gostamos de rapazes, é algo que se sabe, mas que podemos, ou não, ir negando. Falámos até sobre se eu estava a pensar em casar, ter filhos, ter relações sexuais com outro rapaz, se ainda tinha interessa em tê-las com uma rapariga...Enfim, libertou-se-me um peso enorme das costas, por contar à minha melhor amiga. Ela sentiu-se ignorada quando lhe disse que a Nê e o Miguel. Mas isso foi por causa das circunstâncias. No entanto, ela foi a primeira pessoa a quem contem cara a cara. E soube-me bem. Afinal, parece que a minha vida está a tomar um rumo...



sexta-feira, 15 de abril de 2011

The Corpse Bride

The Corpse Bride [A Noiva Cadáver, em português], é um dos meus filmes de animação preferidos. E não é por acaso que recebeu prémios nessa categoria. Conta a história de Victor (Johnny Deep), um jovem prestes a casar com Victoria (Emily Watson. Num acto de desespero, após um ensaio de casamento que correu mal, ele foge para os bosques, tentando recitar os seus votos. Quando finalmente o faz, coloca a aliança no ramo de uma árvore. Horrorizado, depressa se apercebe que não era o ramo de uma árvore, mas sim o dedo da Noiva Cadáver Emily (Helena Bonham Carter), que possuía o anel. Uma história que dá um novo significado à palavra "até que a morte os separe", está repleta de intrigas, desgostos amorosos, recuperações alegres, e é marcada por um final glorioso. Com lágrimas à mistura, e risos em fartura, esta obra prima de Tim Burton é, para mim, um clássico.

A Noiva Cadáver é na minha opinião uma das mais belas personagens femininas animadas. Diriam vocês: então e a loira Cinderela ou Bela Adormecida, e a formosa Branca de neve? Não. A Noiva Cadáver tem o seu próprio e inigualável encanto. A sua voz é dada por Helena Bonham Carter, conhecida pelo seu papel como Bellatrix, nos filmes Harry Potter e por participar em quase todos os filmes que o seu marido, Tim Burton, realiza. No entanto, esta não é a minha única personagem preferida. Danço (e canto) sempre ao som da Remains of The Day, cantada por Bonejangles (Danny Elfman), um esqueleto com um só olho, mas com imensa pinta de jazz. Outra das personagens notáveis é o Maggot, um verme verde que habita na cabeça da Noiva Cadáver, uma clara e sádica paródia ao Grilo-Falante que servia de consciência a Pinóquio. Como podem ver, é um filme bastante rico, quer musicalmente, quer graficamente.


Eu adoro esta música de piano... Este é o meu instrumento preferido, e esta música toca-me imenso sempre que a oiço.

Aqui está o Dueto de piano.

Aparte

Postei agora o primeiro Capítulo da história Uma Pitada DeSall, no blogue Histórias da Arca no Sótão. Para aqueles que estão acostumados a seguir as minhas histórias, são capazes de reparar que o meu estilo de escrita mudou um bocado, para não dizer muito, em relação às outras histórias. Isto acontece porque, para as outras histórias, tive influências de alguns autores. Nesta, optei por tomar a liberdade de usar um tipo de escrita que me vem por natureza, mas que raramente uso aqui no blogue. Acho que o facto de escrever no Presente, para além de o fazer na primeira pessoa do singular, ajuda o leitor a ambientar-se à história, a entrar dentro da narrativa, a sentir o que a personagem principal sente. É uma experiência que quis fazer, veremos se dá bom resultado.

O que achas de mim.

Disseste-me o que achavas de mim. Usas-te as palavras de outra pessoa. As palavras que outrora haviam usado para me descrever. Palavras duras, dilacerantes. Tinha de mim próprio uma imagem diferente. Para mim, eu era alguém que lutava por fazer o que está certo, alguém que lutava por não magoar as pessoas, alguém com princípios de justiça, amizade, carinho, que seguia incondicionalmente. Mas quando mais de uma pessoa diz, como tu disseste, que eu não sou nada disso, que apenas magoei as pessoas, que a minha amizade foi uma perda de tempo, quando usas aquelas quatro palavras que outrora já haviam usado para exprimir o que sentes acerca de mim, percebo que algo está errado nessa visão que tenho de mim mesmo. Numa ultima tentativa de me manter forte, digo, de cabeça erguida, que o que me dizes não me atinge, porque eu não ligo ao que me dizem quando a intenção é magoar. Mas na verdade, sinto o peito apertar-se, no reconhecimento que sou algo que nunca quis ser, que sou o contrário do que defendo, que não sou melhor que aquelas pessoas injustas e maliciosas que corrompem o mundo. Digo-te as últimas palavras que espero dirigir-te: "Faz o que quiseres da tua vida, faz o que quiseres para te vingares de mim, não quero saber.". E não. Não quero saber, apenas quero. Quero que te vingues. Quero que destruas o que resta de mim. Porque o que resta de mim não é melhor do que aquelas pessoas injustas e maliciosas que corrompem o mundo. E aquelas palavras ecoam na minha cabeça, aquelas palavras que me disseste e que me deitaram abaixo, para o fundo de um posso mais profundo que nunca. Ecoam na minha cabeça aquelas palavras que usaste para exprimir o que sentes de mim, e que transparecem o que sinto também de mim. Sinto-me lentamente ser corroído por tudo isto. Sinto o meu coração ceder ao lamento da minha alma. Perco a esperança de um dia vir a ser alguém com aqueles valores nobres que eu tanto admiro. Perco a esperança de voltar a ser eu. Que se passou comigo? O que mudou em mim? Como me tornei nesta pessoa aos teus olhos? Porque me fizeste tornar-me essa pessoa aos meus próprios olhos?

E ecoam aquelas palavras. Aquelas quatro palavras, que deitaram o meu mundo abaixo.
E já não me sinto digno de dizer que sou um humano, porque perdi toda a humanidade que nunca tive.

Aparte

Os dois últimos capítulos de A Minha Melodia 2 acabaram de ser publicados no blogue Histórias da Arca no Sótão.

Matemática...Oh, the doom!

Hoje de manhã acordei determinado em fazer os exercícios de matemática. Duas alíneas depois e já estava a desesperar. Não porque não conseguia fazer o resto, mas porque tinha perdido a vontade. Mas disse para mim mesmo que tinha de continuar a fazer os exercícios! Cheguei ao segundo exercício e fiquei a olhar para o papel. Comecei a pensar quando tinha de entregar o trabalho de férias, mas não me conseguia lembrar. Fui buscar o meu caderno. A data de entrega é dezasseis de Maio. Olhei para o papel onde tinha apontado os exercícios. Tenho de fazer vinte e seis exercícios até lá. Fiz umas contas rápidas e cheguei a uma conclusão. Daqui a dezasseis de maio são 28 dias, sem contar com este fim de semana e o dia de hoje. Então, tenho um mês (31 dias) para fazer 26 exercícios... Se fizer um exercício por dia, acabo uma semana ante da data de entrega. Limpei o suor da testa e corri para o PC. Estou farto de matemática... Mas como o K. me disse ontem e como toda a gente me está sempre a dizer, tenho de arranjar vontade para estudar... Não sei onde...

E houve outra coisa que não me saiu da cabeça. Um sonho que tive. Um sonho onde eu finalmente conhecia o meu Cavaleiro. Sonhei que estava no Parque das Nações, sentado em frente ao Tejo. Ele apareceu-me por trás, pousando as mãos nos meus ombros. De seguida, fê-las deslizar pelo meu peito, abraçando-me, e dando-me um beijo convidativo no pescoço. Depois, trincou-me levemente a orelha e sussurrou o meu nome. Daquela forma que só ele sabe fazer. Eu virei-me e beijei-o. Um beijo longo, demorado. Finalmente, ele sentou-se ao meu lado e pude vê-lo. Não me lembro da sua cara. Sempre que o tento fazer, apenas me lembro de uma imagem enevoada, como se os meus olhos estivessem húmidos e impossibilitados de ver com boa definição. Ele segurou-me a mão e falámos, rimos, relembramos. Depois ele passou a mão pela minha perna e levantou-se, apoiando-se no meu joelho. Ficou virado de frente para mim e voltou a beijar-me. Ele aproximou o seu corpo do meu e abraçou-me. Sussurrei o seu nome ao seu ouvido e ele beijou-me de novo o pescoço em resposta. Acordei com o nome dele nos lábios. Será que é ele o meu Cavaleiro? Não sei. Mas gostava que fosse.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Aparte

Capítulo 7 e 8 da história A Minha Melodia 2 acabadinhos de publicar no Blogue Histórias da Arca no Sótão.

Sorri!

Ontem foi uma das primeiras coisas que um amigo me disse quando falei com ele. Sorrir ajuda, de facto [Sim, K., desobedeci ao acordo ortográfico outra vez, mas a palavra "fato" é diferente da palavra "facto"! Grrr. Lol]. E há uma caraterística minha com a qual eu tenho uma relação de amor-ódio. Como assim? Bom, quando alguém me diz "Sorri!" eu não consigo evitar um sorriso rasgado! Já aconteceu que eu estava chateado com uma pessoa, essa pessoa me disse para eu sorrir e eu não consegui evitar. Por isso odeio essa minha caraterística. Mas depois, acontece como aconteceu ontem. Eu estava em baixo e ele disse: sorri! E o meu mundo ficou melhor. [Chispa, K., continuo demasiado lamechas, hun? x)]. Mas estou a falar a sério, ter sorrido (e rido) com as coisas engraçadas que ele dizia, ajudou imenso a melhorar o meu humor! E por causa dele, sempre que oiço a apalavra "Smeagol" começo-me a rir [oh, prontos, lá está -.- Já me estou a rir outra vez... xD]. Isto fez-me pensar. Posso não ter o meu cavaleiro, mas até o encontrar, em vez de me deixar ir abaixo, devia deixar que pessoas como ele me fizessem rir, para esquecer esses tormentos desta vida. E assim deixo um obrigado a ele, que sabe muito bem quem é ;P , por me te ajudado naquela altura, e a todos aqueles que me têm apoiado e feto rir ao longo dos anos. Ele diria que estou a ser romântico, eu diria que estou a sr lamechas, de qualquer das formas, sei que estou a ser honesto. :)

Cheers!! =D

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Aparte

Capítulo 5 e 6 de A Minha Melodia 2 adicionados ao blog Histórias da Arca no Sótão.

Woke up on the wrong side of the bed...

Sim, hoje devo ter acordado com os pés de fora. Tenho estado calado, sem falar com o meu irmão, o que até é costume fazer quando estamos sozinhos em casa. Sem vontade de jogar... Apenas me quero refugiar no meu Mundo. Mas já nem aí me sinto bem. Agora até já no meu mundo sinto o vazio que me persegue. Tento pensar em coisas animadas, tento que isto não me deite abaixo. Mas simplesmente já não consigo ignorar este sentimento. Já não consigo lutar mais contra isto, pelo menos não por enquanto. Tentei repelir isto com sorrisos e com o bom-humor e resultou, por momentos, por breves instantes. Aquelas piadas, aquele "on and off" constante deixa-me no peito um doce sentimento a nostalgia. Já não sei o que faz parte da realidade, nem o que faz parte do meu mundo. O meu mundo está a perder terreno, a fundir-se com a realidade, a absorver e a ser dominado pelos problemas, pelo vazio que reina este mundo real. E, para compensar essa perda, a minha imaginação começa a criar no mundo real coisas que não existem e que são desmanchadas, dilaceradas por esta vida cruel e injusta, apenas criando mais perdas que me afectam ainda mais. Quero voltar a definir barreiras, preciso do meu cavaleiro que proteja as muralhas do meu santuário, do meu mundo, da minha imaginação, que me escapa a cada dia que passa arrancada pelas mãos invisíveis, obscuras, profanas e maliciosas do abandono. E a minha imaginação começa a criar no mundo real coisas que não existem e que são desmanchadas, dilaceradas por esta vida cruel e injusta.

Até lá, vou escrevendo, esperando não perder o meu dom por causa da amargura que agora se tenta apoderar de mim. Não quero ser aquela pessoa frívola, aquela casca vazia por dentro, que deambula sem vida pelos recantos deste mundo.
"Let's go all the way tonight, no regrets, just love, (...) you and I will be young forever"
[Katy Perry - Teenage Dream] 

terça-feira, 12 de abril de 2011

Ohhhhhh....



Sinto-me como o Stweie: hahahahahahaha... ohh, now I feel sad...

Afinal o meu pai não pode trazer o computador. Ele foi lá à inauguração da nova Worten, a promoção era por um dia... Mas parece que eles tiveram lá um problema com o sistema de pagamento multibanco, ou houve uma incoerência qualquer com os cartões multibanco? Não percebi bem, só percebi que afinal não há computador para ninguém, por agora. Mas está para breve... Acho eu.

Sou uma pessoa um bocado estúpida, porque ás vezes comparo coisas que me acontecem sem importância no dia-a-dia a coisas maiores. Por exemplo, este pequeno azar que ocorreu, fez-me lembrar que estou com azar no geral da minha vida. Comparo-me a uma folha, que anda sempre à berma do abismo. Uma pequena brisa, e caio, batendo no fundo. E cá estou eu, agora deprimido por causa de um computador -.- Bom, não é só por causa disso, é por causa de muito mais, o computador foi apenas a brisa que me empurrou. Sinto-me em baixo e frustrado. Isto já devia estar para vir à muito...

P.S. Peço desculpa, K., se ler este post te afectar negativamente... Não é minha intenção, but that's how I feel.

YAAAAAAAY!!!!

Tenho uma novidade cinco estrelas!!! O meu querido papá vai-me comprar HOJE um computador novo!! *.* Só me apetece andar aos pulos pela casa!! Cristo, é um sonho tornado realidade! Provavelmente ficarei inactivo durante umas horas, para instalar aquilo... E vem com o Windows 7!!! *.* aiii, vai ser o meu amor!! A pular assim vou bater contra o tecto da casa, de certeza! x) Ok, Ragdoll, calma... calma... Tenho de enterrar a cara numa almofada para gritar e libertar toda esta energia!! AAAAAHHHH!!

P.S.: É oficial, eu sou louco. xD

Paternidade, entre outras coisas.


*_________* &lt;3 &lt;3 &lt;3
Ontem, após ter conversado um pouco com o K. sobre relações e sobre jubas [pelos vistos a minha juba era diferente daquela que ele tinha imaginado... xD], o Patrick comentou sobre o quão adoráveis eram os bebés. Eu concordei e, mais uma vez, fiz transparecer a minha vontade de ser pai. Mas ele apontou-me um problema: "Mas a criança poderia ser gozada na escola por ter um pai gay.". Claro, eu já tinha pensado nesse aspecto... Acho que seria o único inconveniente de ter um/a filho/a. Mas depois pensei, bom, eu gostava de ser pai, e educar os meus filhos da melhor maneira que pudesse. Claro, eles poderiam sofrer de represálias, por terem dois pais homossexuais, mas acho que eu também os educaria para saberem enfrentar essas situações de cabeça erguida. E depois ele apontou outro senão: "não achas que seria confuso para a criança ter pai-pai em vês de mãe-pai?". Não me parece, já que, como seria educada apenas por dois pais, para essa criança seria natural ter dois pais. "Mas e então quando comparar a sua família à dos colegas?". Pois, para uma criança pequena, seria normal sentir-se um pouco confuso, mas, eu dir-lhe-ia: "Sim, filho, tu tens uma família diferente, especial. Nem todos os homens gostam de homens. Normalmente os homens gostam de mulheres. Mas o teu pai e eu gostamos um do outro, amamo-nos tal como o pai e a mãe do teu amigo se amam um ao outro, nisso não há diferença.". E quando fosse mais velho, já não teria tantos problemas em compreender o que se passa à sua volta. E ainda há pouco tempo, vi no The Ellen Degeneres Show, um homem que foi convidado pela Ellen para lá ir falar, porque foi um dos que defendeu o casamento entre homossexuais, num estado americano cujo nome não me recordo. Eu fiquei orgulhoso: um homem normal, sem preconceitos, a lutar pela felicidade dos outros. E no final do seu discurso a favor do casamento entre homossexuais, ele revela o seu último argumento: "E para aqueles que acham que um casal de homossexuais não é capaz de criar uma criança saudável, olhem para mim! Ninguém, até hoje, foi capaz de me distinguir a mim, que fui criado por duas mulheres, de outra pessoa da minha idade, criada por um pai e uma mãe.". E isto fez-me pensar porque, realmente, aquela era uma pessoa normal, sem diferença alguma em relação a uma pessoa criada por um casal heterossexual. Não, na verdade, depressa identifiquei uma diferença nele, em relação à maioria de pessoas criadas por casais heterossexuais: Ele dava mais valor ao amor, não tanto ao género dos apaixonados. E acho que essa é uma lição de vida. Ele disse ainda, que o facto de ter sido criado por duas mães, não influenciou o seu carácter. Acredito nisso, cada um cria o seu próprio carácter, mas o fato de estar em contacto de perto com aquela situação, ajudou-o a compreender, a aceitar e a apoiar este assunto que toca mais gente do que imaginamos.


Aparte

mMais um capítulo foi adicionado ao Histórias da Arca no Sótão :)

Cheers!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Hoje, do nada, comecei a sentir uma vontade imensa de ter um namorado. Senti uma vontade imensa de estar sentado, em frente ao PC e sentir os braços dele envolverem-me com carinho, senti-lo convidar-me a dirigir-me para a cama, ficarmos ali deitados, aos beijos, apenas a namorar, a trocar falas românticas de devoção eterna... E depois acordei desses sentimentos, apenas para me sentir só... Tão só. Abandonado. Sacudi estes pensamentos melancólicos à força toda da cabeça. Caramba, estou de férias! Fui jogar um bocado com o meu irmão. Mas a vontade perdeu-se pouco depois e aqui estou eu de novo... A sentir-me tão só... Estou carente x(

Manhã de Loucos

Hoje acordei cedo com um aperto nos intestinos que me fez correr para o trono de porcelana. Corri pelo quarto, peguei no telemóvel pelo caminho, caso recebesse alguma sms, e guardei-o no bolso do meu pijama, no peito da camisola, como os bolsos de camisas. Ora, finalizei o serviço e só então reparei que faltava o ouro branco da casa-de-banho: O Papel-Higiénico. Olho em volta. Lindo, fui para a casa-de-banho maior cá da casa. resultado? O armário mais próximo está a dois passos de distância. Ok, Rag, vamos a isso. Levanto-me, caminho com as calças em baixo e procuro pelo dito rolo. Nada! Talvez no outro armário...? Procuro, apenas para descobrir que também não há nenhum. Olho para a porta da casa-de-banho. Lindo... O meu irmão está no quarto dele, que fica de caminho para a dispensa, o sítio da casa onde devem estar guardados os rolos suplentes... Abro a porta e espreito lá para fora. Silêncio. Ótimo, vamos lá. Corro pela casa, rezando para que o meu irmão não me apanhe naqueles preparos. Finalmente, encontro um rolo, e corro de novo para a casa-de-banho. Agacho-me um pouco para me sentar na sanita, quando sinto o telemóvel escorregar-me do bolso. Fecho os olhos, esperando ouvir o aparelho ricochetear pelo chão de azulejos. Mas o som do telemóvel a cair nunca mais se ouvia. Abro os olhos. Onde foi parar então? Procuro por ele e finalmente encontro-o, pendurado nos meus boxers como se fosse uma daquelas camas de rede que se prendem às árvores, em sítios paradisíacos. "Sim, num paraíso deves estar, tu, filho..." Comento para o aparelho, agarrando-o e voltando a pô-lo no bolso. Finalmente, saí daquele lugar de loucos, feliz por não ter ocorrido nenhuma casualidade. Vou aproveitar o dia para avançar com as histórias em que estou a trabalhar e, quem sabe, criar mais umas quantas...

domingo, 10 de abril de 2011

Aparte

Publiquei um novo capítulo da história A Minha Melodia 2: Subida ao Topo.

Cheers :)

sábado, 9 de abril de 2011

Aparte "histórias da Arca no Sótão"

Ok, para mim estava a tornar-se um pouco confuso ter as minhas histórias no mesmo sítio onde escrevo sobre o meu dia-a-dia, por isso tomei partido de uma opção de importar blogues que o blogger tem. Por isso, importei as publicações das histórias para o blogue Histórias da Arca no Sótão.  Como importei as publicações, a data e a ordem dos posts manteve-se, bem como os comentários que os leitores fizeram. Para mim é uma forma mais fácil de me organizar. Quando postar algum capítulo, avisarei aqui neste blogue, para que estejam sempre a par dos updates.

Cheers :D

A tosquia!

Yep, acabei de vir da tosquia! Já tenho o cabelo curto e está... Perfeito! nem está demasiado comprido, nem demasiado curto, está mesmo no ponto, tal como eu gosto +.+ Finalmente consegui domar a minha juba. Será que vai ser apenas temporário, esse meu domínio sobre o Scar que me cobre a cabeça? xD
Estou a começar a entrar em stress... As férias ainda mal começaram e já estou com aquela sensação de não me apetecer fazer nada. Antes queixava-me que não tinha tempo para nada, durante as aulas, agora, queixo-me que tenho tempo demais para tudo... Mas devo ir dar uma volta com o J.T. esta semana. Queria combinar também com a Bia, mas ela foi passar a semana à Alemanha, para visitar a irmã... Gostava de lá ir um dia.
Quero escrever mais qualquer coisa, mas de momento, não tenho vontade de o fazer... Fico por aqui, por enquanto.

Cheers!! :D

Já vos disse o quanto adoooro gajos em calças brancas...? :P Esta é uma das razões disso! xD


Sonhos

É raro eu partilhar os meus sonhos com as pessoas, até porque me acontece uma coisa que às vezes me compromete. Eu sempre fui um rapaz muito imaginativo. E dentro da minha cabeça existe um mundo (Hei, estou a referir-me a um grande conjunto de ideias, não estou a dizer que sou esquizofrénico...). E é neste mundo, na minha imaginação, onde eu me refugio muitas vezes para escapar àquilo que mais me incomoda na vida real. Tal como diz a música Brick By Boring Brick, dos Paramore: "You've build up a world of magic, because the real life istragic". Voltando aos sonhos, aquilo que me compromete é que a grande maioria dos sonhos que tenho, são como que o meu subconsciente a exprimir o que quer. E há certas coisas que eu tento não querer, para não me magoar. No entanto, alguns desses sonhos não são maus. E hoje acordei após um sonho que me deixou atordoado, a olhar para o tecto, a ver os minutos passar.
Nesse sonho, eu estava sentado nas escadas onde a minha turma costuma estar. De repente, sinto alguém mexer-se atrás de mim, mas era uma presença que me era familiar, confortante. Então, ele sentou-se, atrás de mim, com uma perna de cada lado do meu corpo. Eu envolvi-lhe as pernas com os meus braços e inclinei a cabeça para trás. Ele beijou-me, cumprimentando-me e eu voltei a olhar para a frente.Mas os meus olhos começaram a tentar ver-lhe a cara, mas eu não conseguia, apenas lhe via o corpo. E acordei. Era aquilo que eu queria. E disso eu sempre soube. Era momentos destes que eu queria, momentos destes que não tenho, momentos destes que espero ter um dia. E enquanto não os tiver, terei de desfrutar deles durante os meus sonhos, nesse mundo de magia que construí porque a vida real é trágica; apenas para acordar de seguida e sentir aquele vazio que sempre me acompanha e ao qual já quase me habituei, mas que me continua a dilacerar por dentro.

awesomeplace:

(via aviateurs &lt; catch-fire)

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Não sei que título dar...

Hoje, na aula de matemática, como era a última do período, estávamos um pouco mais descontraídos. Eu virei-me para trás, para conversar com a Jú e com o Tiago. Falámos sobre uma colecção de livros (Aqueles, como são mesmo os títulos...? Escolhida, Marcada, Traída...). E ela fez o comentário que me deixou o coração nas mãos: "olha, nesses livros há aí dois que são gays". E o Tiago responde. "ugh! Que nojo.". A primeira coisa que me saiu da boca foi um irritado: "que preconceituoso tu és!" E ele defendeu-se: "Não tipo, eu só não gosto de os ver a beijar, não tenho problemas em saber que são, e sei bem que andam por aí, só não gosto é de... prontos... Demonstrações públicas de afecto... Agora, duas gajas a beijarem-se... isso sim, hehehe". E a Jú diz: "eu não sei o que é que gostam em duas gajas a beijarem-se... Credo...". Eu sentia-me a enterrar na cadeira, mas disse algo que a minha tia me disse há uns tempos: "Mmm... mulher com mulher? Não encaixa...". E o Tiago comenta logo: "Quê, preferes ver dois gajos?" E eu respondo: "Ao menos ainda tem onde encaixar, não?!". Esta era uma daquelas alturas em que eu poderia dizer que sou gay... Mas acho que ainda não estou pronto para que saibam... Pelo menos fiquei a saber que eles os dois não teriam nada contra eu ser homossexual, desde que não andasse a demonstrar publicamente o meu afecto pelo rapaz de quem gostasse... Acho que a situação até era irónica, porque eu poderia ter dito que sou gay e não estaria a desviar o assunto da conversa...

No final da aula de química eu e a Jú ficámos a jogar ao jogo dos países... Ah, e nessa aula recebemos a visita de um antigo colega meu (que é bem giro... +.+). E a melhor parte? Ele estava a usar calças brancas! Eu não sei porquê, mas adoro ver rapazes de calças brancas... Deve ser um fetiche? Sei que deliro quando vejo um rapaz de calças brancas. Ainda há pouco tempo, eu estava a subir as escadas para o segundo andar de um dos blocos e passou um rapaz por mim a correr,também a subir as escadas, ele ultrapassou-me, mas depois andou um pouco para o lado. Os meus olhos ficaram ao nível do rabo dele, por uns segundos. Eu fiquei atordoado. lol. Foi um daqueles momentos inesperados xD

Cheers! :D

Pensativo.

Tenho andado pensativo. eu queixava-me de ter medo de contar à minha família que sou homossexual, mas não sou o único. Eu comecei a pensar se haveria alguém na minha família que não me julgasse por eu ser quem sou: gay. Há uns tempinhos, eu comecei a ver a storyline das personagens Scotty Wandell (Luke Macfarlane +.+) e Kevin Walker (Mathew Rhys [double +.+]), da séries Brothers & Sisters [Aqui em Portugal: Irmão e Irmãs]. Quem me incentivou a ver esta série foi a minha Tia, que a vê religiosamente sempre que dá na 2. Há pouco tempo, estive em casa dos meus avós, e eu e a minha tia ficámos a ver um episódio que, por acaso era centrado num problema na relação do Kevin e do Scotty. E sabem quando alguém fala no assunto sem pudor nem preconceito? Pois, a minha tia comentou a relação deles, num tom natural, como se aquele casal de homossexuais, fosse um casal como todos os outros. E pela maneira como ela falava, percebia-se que até gostava daquelas personagens. Nessa altura senti vontade de lhe contar, mas acabei por me calar. Apesar de tudo não tenho a certeza, mas se contar a alguém da família, acho que ela será a primeira a sabe. Ela é, por natureza, uma pessoa de mente aberta, criativa, divertida, bem-humorada. Um dos exemplos que sigo no dia-a-dia. Sempre me senti muito ligado a ela. Lembro-me que quando ela trabalhava e eu ia a casa da minha avó, a primeira coisa que perguntava depois de cumprimentar os meus avós era: " A Tia está cá?". Se não estava, eu sentava-me no sofá-cama do quarto e punha-me a ver TV até ela chegar. Se estava, eu ia logo ao quarto dela, ver que novos trabalhos manuais estava a inventar, que cartões de Boas Festas estaria a magicar... E a forma como ela olha para a vida, faz-nos sempre rir. Há uns tempos, ela ficou desempregada, mas procurou logo emprego. E passou das artes gráficas a trabalhar num sítio onde embalavam chás. Sabem como ela descrevia o seu trabalho? "Eu agora ando na erva!" x) Entretanto acabou o contrato de trabalho nesse sítio e ela procurou outro emprego. Agora está a trabalhar na Triumph, a verificar se as peças de roupa interior têm falhas e vão bem contadas para as caixas de encomendas. E tal como sempre, ela têm uma óptima descrição do seu trabalho: "O quê? Se antes andava na erva, agora ando com as cuecas e o sutiã na mão!" x). Acho que ela é mesmo a pessoa indicada com quem desabafar... E porque não?

Cheers =D

quinta-feira, 7 de abril de 2011

M-A-N-I-P-U-L-A-D-O-R

Hoje recebi uma sms do Miguel, após o incidente em que ele foi tentar descobrir que conversa tive com a Nê que não lhe contei. Um testamento. Vou resumir o que ele dizia em vários pontos:

  1. És uma pessoa cheia de ideais próprios, como se tudo fosse como idealizas.
  2. Achas que és perfeito e, embora não o digas, ages como tal.
  3. Eu não sou assim, nem quero ser, tu estás habituado a regras eu não.
  4. Aquilo que tu chamas meter-me na tua vida, sou eu a ajudar-te [adorei esta, a sério...]
  5. Sempre te ajudei, embora desvalorizes e nunca te prejudiquei.
  6. Tu não és ninguém para me apontar o dedo, podes dar a tua opinião, não exigir
  7. Fui estúpido em preocupar-me demais contigo.
Ora, e eu respondi-lhe o que achava:
  1. Sim, tenho os meus próprios ideias bem formados, mas nada é como eu gostaria que fosse
  2. Exacto, eu digo que não sou perfeito, e sei que não sou. Sou, isso sim, perfecionista.
  3. [A esta não respondi, acho que por razões óbvias... basicamente o que ele disse é que não é disciiplinado e eu sou... não nego...]
  4. A minha preferida... A esta respondi: "Ajudar? Tu meteste-te nos meus assuntos e isso foi por ti próprio, não foi por mim, porque és uma pessoa controladora que não aguenta ficar sem saber cada passo que tomo e cada palavra que digo".
  5. Nunca me prejudicou... Oh, sim, ele não deve estar a contar com aquela vez em que me mentiu para testar a confiança que ele poderia depositar em mim (em vez de ser directo e me perguntar se podia confiar em mim naquele assunto [que, já agora, era um assunto em que eu estava sempre a relembrá-lo que não devia confiar em mim.]) e isso fez-me fazer figura de parvo porque fui transmitir uma informação errada a outra pessoa para a proteger dos planos mal intencionados dele.
  6. Sou sim, alguém para lhe apontar o dedo, quando ele me está a fazer ficar desconfortável com as suas atitudes e me sinto ameaçado por elas.
  7. Eu tentei aguentar durante uns tempos, a "preocupação excessiva" dele [leia-se vontade crónica de me manipular], porque eu próprio me preocupo com os meus amigos, mas recuo quando eles me dizem que estou a querer saber mais do que aquilo que eles querem contar, ao contrário do que ele fez, que, apesar de eu ter pedido para ele parar, continuou à força toda a querer saber o que eu tinha dito. E acrescentei ainda que a sua preocupação excessiva me estava a sufocar tanto que chegou ao ponto de rutura...
No final de ler a sms com este conteúdo, ele teve a brilhante ideia de me dizer: "E onde queres chegar com isto tudo?" Ao que eu respondi: "Desculpa? Isso pergunto eu, tu mandaste-me uma sms na ofensiva, apenas me defendi das tuas palavras. Onde queres chegar com isto? Melhor, onde queres chegar com saber tudo o que eu faço ou digo?" E ele diz: 2Só sei o que me contas." E eu acerto na mosca: "Claro, o problema é que queres saber à força toda mais do que aquilo que te conto". E acabei a conversa a dizer-lhe que não estou com o humor ideal para discussões... Tive um dia difícil...

Tive um daqueles dias em que acordo com a falta de algo. Senti-me sozinho durante todo o dia. Senti a falta de ter aquele famoso abraço de que o K. tanto fala: um abraço carinhoso, preocupado e verdadeiro. Sinto falta do calor de um corpo amado contra o meu [não que tenha havido falta de calor, hoje...]. Sinto falta de amar alguém e de ser amado por essa pessoa. Estranho sentir a falta de algo que nunca senti...