Hoje tive um daqueles momentos em que o meu coração ficou a bater mais depressa. Aula de filosofia. Já estás a ver onde isto vai dar? Bom, começo pelo início. Estávamos nós a falar do Ego quando a stôra vem com umas palavras que eu adorei: "E uma maneira de transmitirmos o que somos é através da escrita. eu por exemplo, gosto de escrever e acho que é um actividade importante para desenvolver certas habilidades de comunicação". Eu já estava a começar a gostar da conversa. No entanto, eu distrai-me um pouco e não ouvi a pergunta que fizeram, mas ergui de repente a cabeça quando a stôra começa a dizer: "...aquilo que realmente somos. Nem sempre as pessoas demonstram o que realmente são, e escondem a sua personalidade dos que as rodeiam para se proteger. Uns porque têm uma má personalidade, outros porque têm vergonha de algo..." A stôra estava a olhar para mim enquanto dizia isto. Eu comecei a enterrar-me bem fundo na cadeira... Literalmente. O meu colega do lado olhou para mim, estranhando e perguntou o que é que eu estava a fazer. Eu comentei que estava apenas a escorregar da cadeira e voltei a endireitar-me. O meu coração batia rapidamente. Por momentos passou-me pela cabeça que a stôra estava a ler o que me vinha no pensamento. Claro que ela não consegue fazer isso, mas é sempre impossível deixares de ter receio quando as pessoas falam acerca de segredos como se soubessem que tu escondes um. Ficas com aquela vontade de fugir, esconder-te, apesar de desejares poder dizer sem problemas o que escondes. Mas é por isso que escondo, porque a sociedade não reage bem a certos segredos. É injusto, mas é a verdade. E assim vivo, com um coração constantemente receoso destas situações e engaiolado no secretismo, sem poder voar livremente.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
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