Ele trouxe o filme. E as pipocas. Finalmente, íamos voltar a estar juntos. Tentámos conter-nos. O beijo nem sequer foi trocado assim que ele chegou, só depois de ter posto as pipocas no microondas. Ele estava ofegante, tinha estado a correr para chegar a horas. Disse-lhe que não era preciso. Pus o filme a dar. Sentados no sofá, entreolhamo-nos pelo canto do olho. Nenhum de nós queria deixar de resistir e, ao mesmo tempo, apenas nos queríamos voltar a entregar um ao outro. Como da outra vez. Naquele mesmo sofá... Finalmente, ele cedeu, e beijou-me de novo calorosamente. Impulsionei o peso do meu corpo para a frente, fazendo-o deitar-se de costas no sofá. Pouco depois, roupa era atirada para o chão, com desprezo - eram aquelas barreiras de tecido que impediam as nossas peles quentes de se tocar! O filme? Ainda tentámos refrear-nos para o ver. De tronco nu, ele deitado com a cabeça no meu peito enquanto lhe acariciava os cabelos... Ainda assistimos o suficiente para ver o DiCaprio a dar uns quantos tiros. Mas nem a ação do filme A Origem nos desprendeu um do outro. Poucos minutos depois, e estávamos de novo sem roupa. Do Sofá, fomos para a cama. As suas mãos faziam-me gemer de prazer, e quis retribuir. Quando sentiu o orgasmo chegar, gritou pelo meu nome. Beijei-o, continuando os movimentos com a mão, sentindo-o vibrar sob o meu abraço. Pouco depois, fui eu que soltei uma exclamação bem ouvida de prazer quando ele retribuiu, fazendo-me chegar a um pico de prazer que eu nunca antes tinha alcançado. Entreguei-me nos seus braços, e fomos até à banheira tomar um duche rápido para limpar a pele.
As pipocas ainda mal tinham sido tocadas. Enquanto acabava de me vestir, ia tirando algumas. E ele deu-me umas quantas à boca. Comentámos o que faríamos se aparecesse alguém ali nesse momento, conversámos sobre como seriam as coisas daqui para a frente. Como serão? Não sei. Só sei que gosto de como elas estão agora.
Passámos por muito. Fi-lo sofrer também, assim como ele também me magoou. Mas havia sempre algo a impelir-me a perdoá-lo, algo que nos fazia reaproximar inevitavelmente. E também tivemos sempre aqueles momentos bons, em que riamos juntos, comentávamos as coisas doidas que fazia-mos em conjunto com os nossos amigos.
E agora... Ainda sinto o toque da sua mão na minha, o peso da sua cabeça no meu peito. O bater do meu coração rápido. E nunca pensei que satisfazer alguém me pudesse dar tanto prazer... Ouvir aqueles gemidos, ver o seu corpo torcer-se... E saber que era por minha causa... É uma sensação nova, estranha, mas agradável.
E subitamente, este post tornou-se mais explícito do que eu inicialmente esperava... Mas enfim. Que se pode fazer?
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