quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A Coca-Cola anda a evoluir...

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Estou com ele

E fazemos seis meses. Os melhores seis meses da minha vida. É tão bom estar apaixonado pelo Elijah. Deuses, como apenas uma semana já me enche de saudades...

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Ventos de Inverno

Como o vento passa por entre os meus cabelos, também aquela presença passa por entre os meus dedos. 

Deixo-o escapar, com doçura e carinho, incompreendido pelos que me rodeiam, e um pouco também por mim mesmo. Vejo-o afastar-se, de cabeça baixa, hesitante, num impasse como o meu. Não sei se hei-de fica quieto a observá-lo afastar-se no caminho enregelado pela manhã fria de Dezembro, se hei-de correr para junto dele e repousar a minha mão no seu ombro. Os braços tremem-me, lutando contra a vontade de o segurar junto ao meu corpo. Vejo-o ficar cada vez mais pequeno, transformando-se num ponto no horizonte, e caio de joelhos exausto. Deito-me no chão, observando as nuvens cinzentas, ignorando as minhas costas frias. As pessoas passam e vão, tão depressa como vieram, mas nenhuma delas me marca como aquele... Nenhuma delas leva comigo um pedacinho de mim mesmo e dos meus sonhos e desejos. Nenhuma delas me dá vontade de lhe pegar na mão e caminhar a seu lado. As nuvens escuras empurradas para longe pelo vento, relembram-me daquela força invisível que me empurrava na sua direção mas contra a qual resisti, mas que não desiste de me querer fazer levantar do chão e correr. Um floco de neve cai, afastado da minha cara pelos ventos de inverno, como a força que não sei onde fui buscar me afastou dele. Da sua presença. Do seu sorriso. Fecho os olhos e resta-me a mente, que faz dançar à minha frente imagens desfocadas de mãos dadas caminhando pela neve, com risos cobrindo o som dos passos que se afundam nos flocos de gelo acumulados nas estradas e passeios. Finalmente levanto-me e sigo caminho, na direção oposta, afastando-me dele, daquele lucal, tentando fugir daquelas memórias que retornam a mim, e daquelas imagens que se querem fazer passar por memórias vagas mas que no entanto não o são porque nunca chegaram a acontecer. Surgem as dúvidas acerca da decisão que tão certa e democrática, racional e compreensível parecia ser na infeliz altura em que foi tomada. É-me agora inevitável caminhar sozinho, neste caminho gelado, até chegar ao verão quente trazido por outro alguém, que se seguirá depois pelo novo inverno que se instala após a sua partida. No fundo do meu peito brota e morre a esperança de que as coisas serão diferente para a próxima. Mas o ciclo das estações continuar, e os ventos de inverno continuam a enregelar-me os dedos até ao dia em que finalmente chegue a inspiração maior, aquele que traga o verão e que nunca mais deixe chegar o inverno.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Um almoço diferente (e delicioso)

Hoje fui almoçar fora com a Fernanda, autora do Demasiado Fiéis para Desistir. Eu já tinha conversado com ela antes, mas hoje foi mesmo um dia para nos conhecermos um ao outro. Só espero ter causado tão boa impressão como ela causou! (Aparte: O Pedro bem tinha razão quando me disse que ela era alta...) Fomos almoçar a um restaurante onde eu nunca tinha ido, mas que me pareceu bastante acolhedor. E soube-me tão bem o Hambúrguer... Ficámos a conversar durante quanto tempo não sei, só sei que perdi a noção das horas, mas que será algo a repetir. Fico com a sensação de que falei pelos cotovelos, mas pronto... Até podia dar uma narrativa detalhada de como correu o dia, mas a conversa foi tão espontânea que acho que tocámos todos os assuntos possíveis imaginários. Desde livros, já que ambos somos apaixonados leitores, passando pela música, até à família, já para não falar nos mergulhos na piscina ou na vista paradisíaca na casa de outras pessoas que infelizmente não é a nossa... E até me deu um presente a mim e outro ao Elijah. Devo dizer que fica mesmo bem e que adorei! ;)

E agora me lembro que ela ficou de me dar uma série de links onde arranja livros e CDs mais baratos... :P

Cheers! =D

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Tenho de escrever qualquer coisa...

o quê é que já não sei... Talvez presenteie os leitores com algum texto sobre alguma coisa... Talvez... O espírito do natal ainda não entrou completamente em casa... (Está um sol brilhante lá fora, e a árvore ainda não foi montada...)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

estou frustrado com as tecnologias...

Estão completamente contra mim e dão.me vontade de as atirar pela janela... admira-me como os homens das cavernas não viviam pacificamente sabendo que as tecnologias estão por trás das minhas estribeiras perdidas e das de muita gente...

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Sempre adorei isto...

Yep, sempre adorei os anúncios publicitários da IKEA, e sempre adorei lá ir (faz-me dar asas à imaginação e imaginar como seria a minha casa perfeita...). Mas isto, tirado daqui e vindo daqui, é de qualidade superior...


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

o meu novo delírio?

DC Universe Online. Adoro a Wonder Woman, o Flash, então, até inspirou a minha personagem: aqui fica um preview. já sabem, se se cruzarem com o Flashglower, ele ajudar-vos-á no que precisarem!


domingo, 27 de novembro de 2011

Tropecei ainda hoje nesta pérola

No jogo Disney Sing it.



Aparentemente é da banda sonora do filme The Wild (Selvagem, aqui para as nossas bandas), e inclui outras músicas como uma da minha banda preferida, a Good Enough dos Lifehouse, e outra dos Coldplay, a Clocks.

Mas esta... Esta ficou-me no ouvido e não consigo evitar dançar ao som dela! Ora aqui vai a letra para o caso de quererem acompanhar ;)
I'm a real wild child

Well I'm just outta school
Like I'm real, real cool
Gotta dance like a fool
Got the message that I gotta be
A wild one
Oh yeah, I'm a wild one

Gotta break it loose
Gonna keep 'em movin' wild
Gonna keep a swingin' baby
I'm a real wild child

Gonna meet all my friends
Gonna have ourselves a ball
Gonna tell my friends
Gonna tell them all
That I'm a wild one
Oh yeah, I'm a wild one

Gotta break it loose
Gonna keep 'em movin' wild
Gonna keep a swingin' baby
I'm a real wild child

I'm a wild one (I'm a wild one)
I'm a wild one (I'm a wild one)
I'm a wild one (I'm a wild one)
Oh baby, I'm a wild one (I'm a wild one)

Gotta break it loose
Gonna keep 'em movin' wild
Gonna keep a swingin' baby
I'm a real wild child

I'm a real wild one
And I like a wild fun
In a world gone crazy
Everything seems hazy
I'm a wild one
Oh yeah, I'm a wild one

Gotta break it loose
Gonna keep 'em movin' wild
Gonna keep a swingin' baby
I'm a real wild child

I'm a wild one (I'm a wild one)
I'm a wild one (I'm a wild one)
I'm a wild one (I'm a wild one)
Oh baby, I'm a wild one (I'm a wild one)

Gotta break it loose
Gonna keep 'em movin' wild
Gonna keep a swingin' baby
I'm a real wild child

I'm a real wild child, now
I'm gonna break it loose
Gonna keep it wild (gonna keep it wild)
I'm a real wild child

I'm a wild one (I'm a wild one)
I'm a wild one (I'm a wild one)
I'm a wild one (I'm a wild one)
Oh baby, I'm a wild one (I'm a wild one)

Gotta break it loose (gotta break it loose)
Gonna keep 'em movin' wild
Gonna keep a swingin' baby
I'm a real wild child, now

I'm a wild one (I'm a wild one) (4x)


I'm a real wild child

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Trovoada. Chuva. Sol. Divagações.

Troveja lá fora e torrencialmente chove. Odeio chuva, a não ser que ela esteja lá fora e eu bem resguardado dentro de casa. Não gosto de sentir a roupa fria e molhada colada ao corpo. Gosto mais de sentir a água junto á pele quando nado. É uma sensação de liberdade que poucas coisas me dão...

Quero o sol. Nasci no outono, mas gosto mais do verão. Por outro lado... As minhas roupas de inverno são giras. No verão só posso usar calções e t-shirt, e é se não me quero alagar no meu próprio suor... Até porque não gosto das roupas frias e coladas ao meu corpo.

Estou apenas a divagar... Estou ansioso pela próxima vez que possa estar com o Elijah.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Unrelenting Force

É um Thu'um - Shout - um feitiço formado na língua dos Dragões, no jogo The Elder Scrolls V: Skyrim...
Sinto-me como se me tivessem gritado as palavras Fus Ro Dah! Esta é a sua forma mais poderosa, e deita os inimigos ao chão, empurrando-os para longe e causando-lhes algum dano. E sim, sinto-me assim... Derrotado... Tento escrever e não escrevo para ninguém, tento escrever e as palavras já... Já não têm significado... Para mim têm, bastante. Mas quem dá o significado, ou o tira, ás palavras, não sou eu, mas sim aqueles a quem elas são dirigidas... E se a única coisa que me restam são as palavras para poder expressar o que sinto, porque hei-de perder até isso?

Não sei... Já não digo coisa com coisa, porque me sinto derrotado e... Já não sei. Estou desamparado, perdido... Já estive irritado, também... Não por causa dele, mas por causa da distância que nos separa que me impede de proferir palavras e formar gestos que algum significado tenham e... E não sei, abala-me saber que já nem para ele as minhas palavras significam alguma coisa... 

e como se tal não bastasse, sou atingido por erros, erros de coisas que eu nem consigo controlar (coisas como os sonhos), e que para mim tiveram um significado, mas pessoas alheias decidiram distorcer e analisar o sonho para si mesmas, como se a minha mente fosse uma imagem retorcida da pessoa que realmente quero ser. Não serve de nada dizer que senti nojo de mim mesmo, por estar a reviver de novo aqueles momentos em sonho. Para gente alheia, eu sentia desejo daquilo. Sim, daquilo que destruiu grande parte de mim. É completamente lógico imaginar que relembro com terrível saudade e desejo algo que me fez arrepender-me redondamente, e olhar para o meu próprio corpo com desprezo, náusea e repugnância, por não me sentir bem dentro daquela prisão suja e decadente. Sim, foi exatamente isso, sonhei com isso, não porque a minha subconsciência me queria relembrar de que foi assim que me senti depois de cometer aquele erro e que não o devia voltar a cometer, mas porque estou desejo de fazer de novo a mesma coisa...

Será que as minhas palavras chegaram ao ponto de valerem menos do que o sentido lógico do pensamento? Se assim é... Resta-me esperar que os algoritmos de pensamentos do cérebro de outrem se ponha no lugar... e soltar as lágrimas de saudade (não, não daquele tempo em que me sentia repugnado comigo mesmo, mas saudades dos momentos em que me senti a pessoa mais feliz da terra junto a ele), as lágrimas de desespero, e as lágrimas... Já nem sei do quê...

E pronto, foi um desabafo. Foi para isso que criei este blogue em primeiro lugar...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Adele é aquela senhora das músicas fantásticas


Esta música dá-me sempre vontade de cantar com garra. identifiquei-me tanto com ela outrora, que não consigo evitar, ao ouvi-la, saltar de onde quer que esteja sentado, e brandir as palavras no ar como se fossem a minha espada de ataque, o meu escudo de proteção, como se ouvesse realmente um fogo a acender-se no meu coração. Isto porque vivi de perto a sensação de ter o peito em chamas de raiva e dor. Porque sei como é sentir-me impotente sem conseguir evitar pensar em como poderíamos ter tudo, como o coração esteve nas mãos de alguém que brincou com ele ao som da batida, de forma tão cativante mas que no fim, apenas o deixou escapar entre os dedos.

Mas hoje já não sinto esse fogo. Apesar de a música me dar as recordações de como era. Hoje em dia, estou mais num mood para esta.




A batida, os coros, os vocais, tudo nesta música me dá vontade de pegar em duas baquetas e arremessa-las com força contra um tambor, enquanto à minha volta soam os "ooh, ohh" e "rumour has it". Sem dúvida, a minha parte preferida:

"Sure! She's got it all, but, baby, is that really what you want?"

Aquele vibrato das palavras "sure" e "want", prelongado na última, com garra na primeira... A forma como o ritmo rápido cessa abruta mas harmoniosamente, dando lugar ao piano melancólico, e todas aquelas palavras que sussurram ao meu ouvido, contando uma história que não aguento ouvir, fazem sentido, até que o ritmo volta a acelerar, culminando com a cereja no topo do bolo do tom irónico e triunfante do último e fantástico verso "but rumour has it he's the one I'm leaving you for" e o piano a brilhar com aquelas notas rápidas e seguidas, enfim, sou capaz de ouvir esta música vezes sem conta.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Pensamentos Soltos Já de Há Algum Tempo

Na minha vida cruzei-me e ainda me cruzo com muitas pessoas. Algumas simpáticas e atenciosas, outras desinteressadas mas bem-educadas, outras rudes e mesquinhas... Algumas com complexos de superioridade... O que as torna classificáveis para a categoria de "rudes e mesquinhas". Conheci um bom par de pessoas assim... E dá-me a volta à cabeça (para não dizer ao estômago), quando isso se evidencia no seu comportamento, apesar de nem sempre o fazerem. 

Muitas vezes o que me faz querer conhecer pessoas novas é a possibilidade de trocas culturais e de conhecimentos que possam advir de tais conexões. E nesta busca por cultura geral, às vezes deparo-me com pessoas bastantes inteligentes. Umas são humildes e escondem essa inteligência, tentando ter o cuidado de não dizerem algo que as faça parecer um sabe-tudo insensível. A essas gosto de chamar Professores da Vida. Os professores são assim. Sabem imenso, falam quando devem, partilham com gosto conhecimentos, não com o objetivo de passarem aos alunos a imagem de que são superiores e sabichões, mas porque não querem que aqueles ensinamentos se percam no vácuo do Universo e gostam de os partilhar e de saber que estão, ao fazê-lo, a ajudar alguém a adquirir esses conhecimentos e a manter aquele legado. 

As outras são os tais dos Complexos de Superioridade... Essas pessoas adoram brilhar, demonstrar que são inteligentes apenas deitando abaixo aqueles que sabem menos que elas (e notem, que eu não digo os burros, acho que tal coisa não existe, apenas existem pessoas que sabem menos ou mais de um assunto do que outras). Quando vêem que alguém consegue chegar ao seu nível de Q.I., arranjaram um novo amigo (mas continuam sempre a tentar suplantá-lo, por incrível que pareça! Mesmo que o seu coeficiente de inteligência seja menor que o do dito amigo...). Quando descobrem alguém que sabe menos que ele... Bom, revelam os seus complexos de Superioridade. Dizem que sabem apenas para dizerem que sabem, não para transmitirem o seu conhecimento. Depois a outra pessoa fica tão atarantada que não sabe que mais fazer, o que leva a uma cadeia de infelizes eventos em que o tal Complexo de Superioridade se revela cada vez mais. Isso dá-me a volta à cabeça (já para não dizer ás vezes ao estômago, tais são as flagrantes com que às vezes me cruzo). 

Mas as piores, são as com o Complexo de Falsa Superioridade. Essa sim, dão-me a volta ao estômago, chegam a ser cínicas, acham-se importantes e só olham para si mesmas. Só que na volta vai-se a ver e não é nada mais do que ar a passar pela garganta, pois sinais electroquímicos não passam muitos pelas sinapses dos Neurónios... E depois, quando se cruzam com um Complexo de Superioridade, ainda alimentam mais a charada para ver se são melhores. E depois com um a querer provar ser que o melhor, inicia-se uma guerra infinita. Quando encontram um Professor da vida... Bom, quando tal acontece, são postos no lugar. Porque esses Professores da Vida são seguros de si mesmos no que toca a ensinamentos. Eles sabem que a única coisa que têm de provar é que a informação que transmitem é verdadeira, e não que são mais inteligentes do que outras pessoas. E com isso, acabam por não se interessar e não ser afetados pelo facto de alguém saber mais que eles. E acabam por desmascarar os Complexos de Falsa Superioridade, pois sabem mais que eles.

Eu? Eu acho que sou um Professor da Vida. Mas o Professor da Vida tem duas vertentes. A de professsor: gosta de ensinar apenas pelo gosto de manter um legado de conhecimentos e não para provar que é mais inteligente do que os outros; e a de Aluno: pois para transmitir estes conhecimentos, tem de os aprender. E Pode ser aluno até com os próprios alunos, pois o Conhecimento é algo que não devia ser unilateral, mas sim bilateral, ou seja, tanto o emissor de conhecimento, como o receptor de conhecimento, devem estar abertos a trocar de papel na transmissão dessa herança de sabedoria. É por isso que gosto de conhecer outros como eu. mas por enquanto? Por enquanto, a Vida fez-se de minha professora e ensinou-me que o Amor é mais importante do que muita coisa. Conhecimentos? Há muitos e muitos meios de os obter? Verdadeiros Amores? Apenas há um em cada tempo de vida e só se obtém se conhecermos a pessoa certa.

sábado, 5 de novembro de 2011

Vi isto no Comportamentos de um rapaz difícil. Já o tinha feito, mas adorei fazer e vou fazer de novo funf!
Ora aqui vai ;)

"Resumidamente, trata-se de uma lista de perguntas às quais temos de responder usando as músicas que estão no ipod ou na biblioteca de música, com o modo aleatório ligado. Quando a primeira música começa colocam o nome como resposta à primeira pergunta, o mesmo para quando começa a segunda e assim por diante.
Não importa quão estúpidas podem ser as respostas, não saltem músicas!
Bem vou começar:"

Are you a guy or a girl?
Set Fire to The Rain - Adele (? Não sei bem o que isso significa...)

Describe yourself!
Just Wanna Be With You - High School Musical 2 (O que me pergunto é o que é que isto ainda aqui está a fazer... Mas yap, gosto de estar com pessoas xP)

What do people feel when they're near you?
Mediocre Bad Guys - Jack Johnson (oh really...?)

Describe your relationship:
Sasuke's Theme - Naturo (Bom, é uma música calminha... Será que é isso que significa? Resta-me fazer a pergunta de novo, o que é que isto ainda aqui está a fazer?)

Where would you like to be at the moment?
We'll never know - Lifehouse (Mhm... resposta interessante.)

How do you feel about love?
Haunted - Evanescence (Oh, traído pela minha banda preferida... Mas é das músicas que mais gosto deles... Enfim...)

How's your life?
All in All - Lifehouse (oh... okay... "Standing on top of the edge it fells like it's going down, feels like it's gonna give, like life's too hard to live anymore")

If you could make one wish, what would it be?
To Die For - The Lion King Original Picture Sound Track (Hanz Zimmer) (yep, I'd make one to die for... Esta é das músicas mais memoráveis do filme... e desculpem, mas esta tenho de ouvir até ao fim)



Say something smart
Diarray - Lifehouse (Sim, adoro os lifehouse, e realmente é algo inteligente, ora leiam os primeiros versos: "Faced my demons, wresteling this angels to the grounds, and all that I could find was a thin line between all the saints nd villains, it was crossed")

If someone says "ok", you say...
Aqui ao Luar - Xutos e Pontapés (LOL esta é a melhor resposta de sempre... xD Parece que quando ela sorriu eu fui atrás xD)

What do you look for in a guy/girl?
Lips of An Angel - Hinder (Ora nem mais!!!! E o meu Elijah tem mesmo lábios de anjo... hehehe oh se tem...)

How do you feel today?
Crazy For You - Adele (Nice... xD)

What's your life's purpose?
Unsaid - The Fray (Ok, não está dito... Enfim.)

And motivation??
I Just Can't Wait to Be King - Elton John (The Lion King) (So me resta dizer... Oh yeaaahhh! Oh, I just can't wait to be king!)

What do your friends think of you?
Sorrow - Flyleaf (oh... Obrigadinho -.-)

What do you think of your parents?
You'll Be In My Heart - Phill Collins (Tarzan)  (Awwww so sweet :3)

What do you think of frequently?
By Your Side - Lifehouse ("all I want now is to be with you, 'cause you know I've benn everywhere else..." Será que ele ainda se lembra desta música...? é que ainda se aplica à minha situação atual...)

How much is 2 + 2?
Soanish Lady - Celtic Women (Fantástico!)

What do you think of your best friend?
You Know What They Do To Guys Like Us In Prison - My Chemical Romance (foi a primeira vez que ouvi e gostei [eu tenho os albuns inteiros, mas algumas ainda não tinha ouvido] Mas yah, tou sempre a dizer-lhes para termos cuidado que ainda vamos parar à prisão com as asneiras que fazemos LOL))

What do you think of the person you like?
Notion - Kings of Leon (mhm...)

What's the history of your life?
The End - My Chemical Romance (Oh really? Oh really?!-.- Pelo menos é uma música interessante...)

What do you want to be when you grow up?
Undone - Lifehouse (Isto já esteve a correr melhor...)

What do you think of when you see the person you like?
Proud Mary - Glee cast (ah! esta é engraçada...)

What will you dance at your wedding?
When You Got a Good Thing - Lady Antebellum (É bem possível...)

What are you going to play at your funeral?
Holes to Heaven - Jack Johnson (Sem comentários possíveis...)

What's your hobbie?
Drowning Lessons - My Chemical Romance (Aparentemente o meu passatempo é afogar lições... LOL)

What's your greatest fear?
If It Hadn't Been For Love - Adele (sim, sou fã dela! e o culpado é o K. ... Mas esta música é engraçada... E sim, tenho medo do que sou capaz de fazer por amor...)

Your biggest secret?
The Sharpest Lives - My Chemical Romance (oh... nice, I guess? Yes...)

Favorite thing to scream on a rollercoaster...
Haunted - Evanescence (a primeira era a versão alive... "I won't let you pull me down!!" Yah... Basicamente é isso hahahahahahha")

Greatest thing someone's ever said to you?
Hakuna Matata - The Lion Ling (OH MEU DEUS!! Esta é nada menos do que ÉPICA!!! Digam lá se o meu Windows Media Player não é meu amigo!? hahahahhaahahaha)

First thought in the morning?
O Que Foi Não Volta a Ser - Xutos e Pontapés (e está tudo mais do que dito!)

What do you think of your friends?

How You Remind Me - Nickelback (mhm, mhm... Esta também se aplica bem...)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Recordações

Imagino-as como espectro de fumo do meu passado, umas vezes assombrando outras apenas seguindo o seu curso como uma repetição da cassete da vida. Há lugares, momentos, caras, pessoas, frases... Tudo isso constitui a parte e o todo das minhas memórias. Uns desses espectros já se diluíram no ar, não eram fortes o suficientes para combater a constante aquisição de memórias que o meu cérebro sofre e de que o meu coração se compadece. Outras, essas fortes cavaleiras imateriais que combatem contra todos os meus esforços para as esquecer, cá continuam.

O vento lá fora sopra em protesto, como que denunciando realmente a presença daquelas que me assombra. Mas aqui dentro, aqui dentro resta-me o acolhedor calor das memórias que recordo com um sorriso na face. memórias... Que memórias tenho eu?

Os olhos verdes, observando pacientes e sapientes por trás de óculos de hastes escuras. Cabelos escuros curtos no topo de uma cabeça que me observa das alturas, que me faz encolher de respeito e admiração. A presença de um corpo a caminhar levemente e em silêncio ao meu lado, aquela figura a descer as escadas à minha frente, aquele momento em que o mundo parou quando os meus dedos se entrelaçaram nos dele, o sorriso largo e genuíno, e aquele... Aquele beijo. O primeiro, o único beijo. Ainda me lembro do sabor dos seus lábios...

Tudo isso, recordações. Recordações de um sentimento que tive e que já não volta mais, que foi substituído pela nostalgia. Houve uma paixão que se viu abatida, erros que se revelaram esmagadores, e agora, resta o recordar com carinho esses momentos. Porque esses momentos foram mesmo importantes para mim. Ensinaram-me a crescer, a amar.

O Presente é altura para construir novos espectros de fumos do meu futuro passado. Agora tenho outras coisas... O toque de mãos suaves, o beijo de lábios quentes, o abraço apertado, o aconchego de um corpo debaixo dos lençóis... As memórias têm muito valor, mas isto, isto é muito mais do que uma memória, é o meu presente, o futuro que quero ter. Um é uma memória, aquele que veio depois é... tudo. Mas agora que tenho tudo, não deixo de ter memórias. E não esqueço.

E como dizias, estas palavras podem não fazer muito sentido para os outros, mas para mim fazem. Mas deixo aqui a mensagem. Construí uma nova vida, cresci, evoluí, amo. Mas não esqueço as memórias mais valiosas, pois essas são as fortes cavaleiras imateriais que não cedem aos meus esforços para as esquecer. De tal forma que percebi que não é suposto eu as esquecer. Foram uma altura feliz da minha vida, que terminou, mas que me ensinou exatamente isso, a ser feliz.

domingo, 23 de outubro de 2011

Já tenho saudades...

Ontem fui ter com o Elijah. Mas os pormenores ficarão no nosso blogue conjunto. Mas adorei ter lá ido. Só tive pena de ter que me vir embora...

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Só para saberem que estou vivo ;)

Tenho relegado muito meu blogue para segundo plano... Mas acho que as coisas têm estado tão estáveis que poucas são as novidades. O Elijah tem estado adoentado e eu tenho feitio a melhor companhia que posso... Faltam menos de oito meses para poder estar finalmente com ele todos os dias! Dá para acreditar? 8 meses! Eu que esperei anos por ter alguém como ele a meu lado, esperar mais um pouco não é impossível. É difícil estar longe dele, sim, mas é apenas algo temporário.

Hoje as minhas aulas só começam às 3... Boa vida de preguicite aguda...

Cheers! =D

P.S. Já li o teu comentário, Lobo, e já comecei a seguir o novo blogue. Já agora, deixo o link aqui, que aconselho aos leitores que ainda não o seguem a fazê-lo ;)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Sinto-me desmotivado... Porque é que eu não fui para Artes?

sábado, 8 de outubro de 2011

Dormir com ele...



"When laying, with you,
I could stay there, close my eyes
Feel you here, forever
You and me together, nothing is better"
(Adele, Set Fire To The Rain)

Para me referiri a isto, podia ter-me lembrado da My Same, que é uma música da Adele que conta a história de duas pessoas muito diferentes mas que, ainda assim, combinam perfeitamente uma com a outra...
"You said I'm stubborn
And I never give in
I think you're stubborn
'Cept you're always softening
You say I'm selfish
I agree with you on that
I think you're giving out
In way too much in fact
I say we've only known
Each other one year

You say I've known
You longer my dear
You like to be so close
I like to be alone
I like to sit on chairs
And you prefer the floor
Walking with each other
Think we'll never
Match at all
But we do, but we do-doo-do, but we do, but we do-do-do-dwoh"



Ou a Lovesong, ou até mesmo a One And Only. Mas esta parte da Set Fire to The Rain é o que sinto neste momento. Fecho os olhos e sinto-o aqui comigo, deitado a meu lado, enquanto não o posso realmete ter aqui...




segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Jeito para a Poesia? Talvez. Para a Escrita? Gosto de acreditar que sim.

A stôra de Português hoje disse que eu tinha jeito para a poesia...

Sei lá, identifico-me com o Fernando Pessoa, que querem...?

Como? Porque tal como ele eu também tenho múltiplos "eus", sem deixar de ser eu mesmo. Apenas me adapto à situação. E não preciso de sentir com o Coração para dizer que senti. Também, tal como Pessoa fazia, consigo sentir com a imaginação porque, tal como para o poeta, para mim...
"Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra cousa ainda.
Essa cousa é que é linda."
(Fernando Pessoa, Isto)

Tal como Fernando diz nessa estrofe, tudo o que sonho, passo, vivo, imagino, idealizo, invento e crio está por baixo desse terraço, é aquilo que poucos vêem. Num terraço, todos vêem a paisagem em volta, mas só alguns têm a capacidade e a honra de ver o que se passa no que está por baixo desse terraço. Só alguns vêem "Essa cousa linda".

(Ironia das ironias? Depois de corrigir vários erros neste texto, fico surpreendido com o pouco jeito que tenho para escrever sem errar...)
Quanto à ideia dos Heterónimos... foi isto que me saiu: clica aqui

domingo, 2 de outubro de 2011

A ideia...

... que o Fernando Pessoa teve, de ter heterónimos, é-me cativante...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Partido e Cansado das aulas de educação física.

E é tudo, por agora... (Só faltava ter introduzido com "Esta é a Voz"... LOL os meus últimos textos estão a  subir-me à cabeça...)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Meet Alice... American McGee's Alice


Apresento-vos a Alice. Quem? Aquela rapariguinha que seguiu o coelho até ao país das Maravilhas no seu vestido azul com avental branco? Sim... mas agora ela está mais crescida. E muito habilidosa com a sua Vorpal Blade, uma faca que usa para atacar os seus inimigos.

O primeiro jogo começa pouco depois da última história que Lewis Caroll escreveu com a Alice como protagonista. No American McGee's Alice, a pequena Alice acorda com o som dos seus pais a gritarem. a casa estava em chamas. Ela conseguiu escapar, mas assistiu à morte dos seus pais. Pouco depois disso é internada num Asilo, onde fica alguns anos, até que lhe dão finalmente o seu peluche (ironicamente, um coelho branco.). Aí, ela acorda, vendo-se de novo no seu País das Maravilhas, que se encontra corrompido pela sua insanidade. Agora, Alice terá de salvas a Wonderland, para conseguir curar a sua própria insanidade.

Sheshire Cat na versão do jogo Alice Madness Returns
O segundo jogo, Alice Madness Returns, Alice já mora num orfanato, onde é vista por um psicólogo. Após uma sessão, tomamos controlo da protagonista. Não demora muito até Alice ser levada de volta ao País das maravilhas, que precisa novamente da sua ajuda.

Quanto à minha opinião... Sempre adorei jogos/filmes/histórias que retorcem contos tradicionais. Não é à toa que Tim Burton é o meu realizador preferido... Mas este fá-lo com excelência! Com personagens, ambientes, gráficos, falas... Tudo neste jogo é uma pérola a guardar. A Alice, é fisicamente parecida com a Amy Lee, a vocalista dos Evanescence... Só aí o American McGee fez-me agarrar ao jogo. e depois é... A minha personagem preferida, o Cheshire cat... Aquele ser esquelético de pêlo azulado, tatuagens de fazer inveja aos próprios tatuadores, sorriso malicioso e olhos brilhantes... Tudo nele é simplesmente perfeito: a sua descontração ao falar em momentos agitados e possivelmente perigosos, com aquela sua voz profunda que, para além de transmitir imensa sabedoria, nos faz ficar num limbo sem saber se haveremos ou não de confiar naquele felino. Uma das frases que ele profere e que se tornou uma das minhas preferidas é a seguinte:
"Different denotes neither bad nor good, but it certainly means 'not the same'."
Traduzindo livremente, soa a algo como: Diferente não tem denotação má nem boa, mas certamente significa "não é o mesmo". Como podem ver, é sábio... mas a Alice vê-se relutante em confiar nele... Será que ela tem razão para tal? Terei de continuar a jogar (com todo o gosto) para descobrir.

domingo, 18 de setembro de 2011

Anastasia

As minhas duas músicas preferidas de um dos filmes da minha infância.

Once Upon a December


Journey to The Past



sábado, 17 de setembro de 2011

Parabéns...

Hoje é um dia especial para o meu Elijah... Eu sei que devia estar animado. E estou, em parte. Por um lado, estou contente por ele. Ele está a divertir-se... Enfim, é o dia dele, e por mim era esse dia todos os dias. Aliás, tento que ele sinta que todos os dias são os dias dele. Mas estou longe... E longe não posso fazer o que mais quero...
  • Acordar de manhã, sussurrar-lhe "Parabéns" e dar-lhe um beijo na testa,
  • Ordenar-lhe que fique na cama enquanto eu preparo um pequeno almoço colorido e variado para lhe levar à cama,
  • Ficar o resto da manhã deitado junto a ele, a trocar carícias, até irmos almoçar (fora, a um restaurante memorável),
  • Passar a hora a preparar as coisas em casa para receber a família ao jantar 8com um pouco de namoro pelo meio)
  • Receber a família em casa, com o meu braço a envolver a sua cintura, em frente à porta, enquanto nos cumprimentam alegremente e lhe dão os parabéns,
  • Jantar e cantar os parabéns, dando-lhe um beijo terno depois de ele apagar as velas,
  • Despedir-nos com um sorriso na cara dos últimos convidados a sair,
  • Dar-lhe uma prenda (somem dois mais dois: é de noite, nós os dois sozinhos em casa, com uma cama só para nós...)
  • Cantar-lhe antes de ele adormecer,
  • Ficar a vê-lo dormir com um sorriso sereno nos lábios, até eu próprio adormecer...
Mas nada disso pode ser, porque eu estou longe. E sinto-me de pés e mãos atadas porque não posso fazer nada para eliminar esta distância já e agora, como eu bem gostaria de fazer, como eu gostaria de ter feito já há algum tempo...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Fim de Semana...

Hoje é sexta-feira. Não tenho vontade de ir para as aulas. Quero dizer, eu, até agora, gosto dos professores que tenho tido (falta conhecer o professor de Educação Física)... Química parece-me que há-de ser a minha disciplina preferida este ano para além de Biologia, Português não deve ficar muito atrás e Matemática será aquela em que terei de me aplicar mais. Tenho sempre a vantagem de a professora de Matemática ser a mesma do ano passado, e, portanto é a mesma também do 10º. Até pode ser a professora mais exigente da escola, mas é a professora de matemática que melhor ensina, disso não há dúvidas.

Daqui a pouco terei de ir... Mas eu sei o porquê desta minha pouca falta de interesse em ir às aulas... Não que a turma não seja simpática (aliás, juntaram três turmas, alguns eu já conhecia de vista, mas há aquelas divisões bem feitas...), mas... O meu horário é absolutamente incompatível com o do Elijah... Terei de me habituar a isso durante o resto do ano, mas já não vejo a hora de acabar este ano lectivo para poder estar com ele todos os dias...

Ugh, tenho mesmo de erguer o queixo e pôr-me ao trabalho! Este ano eu TENHO de ter boas notas, ou lá se vai o plano de ser este o último ano em que moro longe do meu namorado...

Tenho alguns colegas na minha turma que eram já da minha turma o ano passado e, sorte a minha, até eram do grupo com quem eu me costumava dar. Quanto a eles... Nem quanto a eles nem quanto aos restante... Não faço a mínima do que acham acerca da homossexualidade... Não vou gritar aos sete ventos que sou gay. Se perguntarem, também não vou mentir... Mas a professora de Português disse que as nossas apresentações orais teriam de ser essencialmente argumentativas e, quanto mais polémico fosse o tema, melhor... Adivinham em que tema eu pensei logo para a minha? Mas para fazer uma apresentação oral sobre homossexualidade, vou esperar lá mais para o final do período... Não me vou expor já dessa maneira... Claro, é apenas uma ideia, não é algo definitivo, é apenas até encontrar algo melhor...

Cheers! =D

Crescer...

O ser humano nunca cessa de crescer. Sim, às vezes regride, mas eventualmente acaba por retornar ao caminho do crescimento. Não me refiro a um crescimento físico, esse é já uma constante com que temos de contar. Refiro-me a um crescimento psicológico. Eu, por experiência própria, sei como esse crescimento ás vezes se desvia do que era suposto, mas, se a pessoa for realmente matura e consciente de si mesma, acabará, tal como eu, a continuar a crescer.

Com o crescer vêm as responsabilidades, pesos para os quais nem todos estão prontos. Eu? Sempre gostei daquela sensação de importância que ter uma responsabilidade me dá. Veja-se agora, que tenho mais uma alma para cuidar aqui no meu quarto.

A mente humana cresce, e intriga-me. É uma realidade fantasiosa que se contorce nas linhas da existência de forma versátil e um tanto ou quanto vulnerável. Há aqueles que tentam fazer-se de fortes, mas, modéstia aparte e sem intenções de me enaltecer a mim mesmo de forma orgulhosa, consigo ver para lá dessas barreiras. Quer seja aquele que ergue barreiras porque foi magoado por alguém que outrora as ultrapassara, quer seja aquele que esconde os ciumes e medos de perder alguém por trás de rebeldias inconstantes e aparentemente sem razão de ser, quer seja aquele que se esconde por trás de uma máscara de cinismo por achar que todos merecem pior que aqueles males que ele passou outrora no seu passado. Dom, maldição, perspicácia, chamai-lhe o que quiserem, mas eu não cesso de tentar, com êxito, compreender a mente humana. Não num todo, pois tal seria impossível, e não por completo, pois a mente, tal como referi, está em constante mudança, mas sim num modo geral, em cada individuo. Por trás de cada ação está um acontecimento catalisador, que ateia a chama da irracionalidade. Às vezes, essa chama é do amor, outras, é de algo semelhante, mas mais corrosivo. E assisto de fora, às mentes que se destroem de forma degradante, por algo que sentem, algo belo, mas do qual fazem algo terrível por agirem de tal forma. Mas às vezes, surge uma mente sã perto dessas mentes que se degradam, uma mente que causa uma iluminação de espírito e que acaba por ajudar, por servir de exemplo. E isso também faz parte do crescimento. Não só a tentativa e erro, mas também o aprender ao observar as tentativas e erros (ou falta deles em certos aspectos) de outras pessoas. Mas, isto vai tocar, novamente, outro tema: Ser um exemplo a seguir, é uma responsabilidade apenas suportável por aqueles que são maduros o suficiente. Seguir um exemplo também requer consciência ou responsabilidade. Requer cuidado na escolha. Às vezes as escolhas de exemplos a seguir tornam-se desilusões quando nos apercebemos que afinal era uma mente algo caótica apenas à espera de se libertar. Bom, verdade seja dita, só se tornam desilusões se nos aperceber-mos do quão erróneo é seguir aquele exemplo. Quando não se tem a capacidade para isso, então, a mente caótica arrasta mais mentes consigo.

Afastei-me do tema. Crescer. Como uma certa pessoa escreveu uma vez (uma pessoa com quem, admito, me identifico [talvez não em todos mas em muitos aspectos]): Gosto de sentir que estou a crescer, e da sensação de ter uma nova responsabilidade (no meu caso, essa responsabilidade encarna-se numa Hamster de nome Pulga. no caso de outros... Deixou de encarnar e sinto realmente pena de tal acontecer).

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Regresso às aulas...

... ainda hoje. Mas só lá mais para  tardinha, como manda o horário... Aproveito o tempo para pôr algumas coisas em ordem. o meu quarto mais parece uma sala de arrumações, com caixas e moveis a um canto... Mas ainda não tive paciência para o arrumar, pelo contrário, só tive preguiça para estrear o meu novo portátil... Enfim x)

Não sei que mais escrever, mas mais logo sou capaz de falar sobre como foi o meu primeiro dia de aulas. Até lá, desejo um bom regresso às aulas àqueles a quem a carapuça serve xD

Cheers! =D

sábado, 10 de setembro de 2011

Um novo membro da família

Tenho um novo membro na família. Ela mudou-se para o meu quarto. A Jú perguntou se eu queria ter um hamster, que ela me o dava. Afinal, fiquem com uma hamster, chamada Pulga. É branquinha e mesmo fofa! :3 Agora ela esta na sua cama, dentro da gaiola, a dormir :) Já se habituou à casa nova e tudo! e é tão mansinhaaaa :) adoro quando ponho o dedo dentro da gaiola, ela ergue-se nas patas de trás, segura-se ao meu dedo com as da frente e começa a cheirar, para de seguida voltar ao que estava a fazer. Acho que também já se habituou a mim, que assim que ela chegou a casa não a deixei em paz! Mas já experimentou quase tudo na gaiola: a cama, o comedouro, o tubo por onde sobe para a plataforma onde está a cama... Só ainda não foi ao bebedouro (pelo menos que eu tenha visto) e ainda não brincou com a roda (apesar de já ter subido por si mesma lá para cima). é mais uma pequena mudança...

Também hoje, o meu pai comprou-me um portátil (aproveitou uma promoção em que, pelo preço do portátil, davam a impressora e um disco rígido externo não de 200GB, nem de 500GB, mas, nada mais, nada menos, do que 1 TERABYTE de espaço livre (cerca de 1024 GB*.* É um MUNDOOO). Também andámos pela Moviflor ontem (e eles ainda foram hoje à IKEA [Na verdade ainda lá estão neste momento], eu só não fui porque estou meio esquisito, com dores de barriga e mal disposto), a ver móveis. O meu pai queria comprar uma secretária... Entretanto eu fui vendo e também já sei que secretária quero, que cadeira par a secretária quero... e também andei a ver camas (de casal ^^)... Os meus pais já prometeram que eu poderia escolher a mobília para o meu quarto e também a cor de que quisesse pintar as paredes :3 (Será azul haha). Aind ahá pouco o meu pai enviou uma foto de uma cama que eu gostei e que ate é barata, dado ser uma cama de casal, feita de madeira maciça e robusta :)

Eu gosto de ver mobílias... E imaginar como será o meu quarto perfeito. Quanto a cama, eu e o Elijah já sabemos qual seria a perfeita (ambos adoramos aquela ideia)...

Cheers! =D

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O Mundo é Pequeno

Sempre me vi como uma pessoa adaptável. Tenho a minha personalidade, mas posso adaptar-me às conversas e às pessoas que me rodeiam. No entanto, sempre me imaginei como alguém que tem três esferas na sua vida: A dos Amigos, da Família, e esta, a Homossexualidade, que inclui as minhas vivências como um rapaz homossexual, o blogue onde escrevo sob um pseudónimo, os leitores com quem às vezes falo e, eventualmente, as minhas relações amorosas com outros rapazes... A esfera da Família e a dos Amigos, sempre se interceptaram uma com a outra. E tentei manter o mais afastado possível a Homossexualidade das outras esferas... Mas agora... Agora, a esfera da Homossexualidade começa a interceptar-se parcialmente com a da Família, não digo totalmente porque há pessoas na família que não sabem e há coisas que nem os meus pais sabem (apenas porque ainda não calhou falar com eles sobre isso). E a esfera da Homossexualidade também já intercepta muito a dos Amigos. E ás vezes... Às vezes há pessoas da minha esfera de Amigos que tem ligações à minha esfera da Homossexualidade que desconhecem. Algumas até eu mesmo desconhecia... E quando finalmente as descubro, faz-me pensar... O Mundo é pequeno.

Um Dia Inesquecível...

Não vou dar muitos pormenores sobre o tempo que passei com o Elijah, isso farei mais tarde no As Seen From The Stars, já que isso tem tudo a ver com a nossa relação. Resta-me dizer que foi um dia fantástico, e que tenho imensas boas memórias dele.

Quando ao que vou contar aqui... Tem mais a ver com o Pai e a Mãe. Quanto à Mãe, ela pareceu um pouco... como hei-de explicar...? Um pouco acanhada em relação ao Elijah. O Pai, por outro lado, ainda tentou fazer conversa ao jantar. Mas essa tentativa saiu-lhe mais bem sucedida depois, no carro e no Terminal Rodoviário de Sete Rios, onde o Elijah apanhou o autocarro de volta a casa. O Pai perguntou-me como eu o tinha conhecido, e eu contei-lhe muito resumidamente a história: "Na altura andava com aqueles sentimentos de que eu não deveria ser quem sou, e depois encontrei o blogue onde o Elijah (claro que o pai o conhece pelo nome verdadeiro hahaha) escrevia sobre as suas experiências de vida, depois entrei em contacto com ele e daí nasceu uma amizade...". Depois ele perguntou se isso tinha dado em namoro ou se já nos tínhamos conhecido há mais tempo. Foi então que ele nos perguntou à quanto tempo nos conhecíamos e percebemos que já nos conhecemos à cerca de nove meses. Quase um ano, se forem a ver bem. Mas ainda assim, eu e ele estivemos sete meses como amigos, dois como namorados e sempre a contar. E percebi como o tempo passa depressa. Não me parecia assim há tanto tempo. A melhor parte de saber que o tempo passa depressa? Vai custar menos esperar por finalmente o ter de novo nos meus braços, e o ter nos meus braços todos os dias :)

Depois de deixar o Elijah (e de me despedir dele devidamente), eu e o pai fomos andando para o carro. Primeiro fez-se um silêncio um pouco constrangedor. Mas depois o pai acabou por falar. "Eu fui falar com um psicólogo, meu amigo, e expliquei-lhe a situação, para saber se ele poderia ajudar. Ele disse-me que não era a pessoa indicada, mas deu-me o contacto de uma colega dele que se especializa no assunto, em acompanhar pessoas como tu, assumidas a inserir-se na sociedade. Se achares que precisas de apoio, basta dizeres e eu ligo-lhe.". Eu concordei. Agora acho que me caiu ainda mais em cima isso... O ser assumido. Para os meus pais, para os meus amigos e, graças à delicadeza de um certo individuo que conhecem como Miguel, é bem provável que para a escola inteira... Como disse ao meu pai, por enquanto não preciso... Mas depois... Eu sei como não é fácil. O ser gozado por causa disso, os olhares que as outras pessoas nos dão...Se bem que, se querem saber, os olhares são fáceis de ignorar. Apercebi-me disse quando passeava pelas margens do Tejo e pelo Oceanário de mão dada com o Elijah. As pessoas olharam (acho que as que não olharam com estranheza foram só os funcionários do Oceanário hahaha), mas eu simplesmente ignorei... Mas consegui fazê-lo porque sabia que tinha aquela mão quente e macia a envolver a minha, e que me protegeria de tudo. Quando as aulas começarem... Apenas terei a memória dessa mão. Mas acho que será uma boa razão para lutar: para voltar a sentir o meu namorado a dar-me a mão, a acariciar-me o rosto, a beijar-me. Isso, de certeza, dar-me-à forças. E sei que terei o apoio dos meus pais, dos meus amigos, e do Elijah. Mas não nego que às vezes seja sensato pedir o apoio de uma pessoa especializada no assunto... Até porque entre os meus pais e o meus amigos, poucos sabem da situação, e talvez ainda menos saibam que conselhos me dar. e eu sei como é... Ver alguém falar connosco e não saber o que dizer ou fazer... Acaba-se a desejar que a pessoa encontre alguém que saiba como a ajudar. Eu tenho a sorte de ter isso. E nunca tive aversão a ir a um psicólogo. Por enquanto, não sinto que precise, até porque estou numa das fases mais felizes da minha vida. Mas agora que tenho essa oportunidade, não hesitarei em usá-la em caso de necessidade :)

Cheers!! =D

sábado, 3 de setembro de 2011

Adele... Oh, não espera, é o Chester Bennington!

Com esta coisa toda de ouvir adele até mais não, cruzei-me com esta pérola, uma cover que os Linkin Park fizeram da Rolling In The Deep. Devo dizer, eu sabia que o Chester tinha uma voz poderosa, ou não tivesse esta banda sido outrora a minha preferida... Mas isto? Ultrapassa todas as minhas expectativas... Quem diria que ele é um cantor de rock do pesado, hein? (Agora mais rap, mas pronto, eu gosto mais dos Linkin Park quando eles cantavam rock e rock e...enfim...). Mas sem mais demoras, aqui está a dita pérola:

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Adele


É o que tenho andado a ouvir. Nunca pensei que fosse gostar tanto desta cantora mas, de facto, para além de ser uma pessoa cativante, é uma artista espantosa e, sem dúvida, dotada. Devo admitir, foi o K. que me mostrou pela primeira vez a música dela. Ainda hoje, as primeiras que ele me mostrou estão entre as minhas predilectas desta cantora , são eas a Rolling In the Deep e a Set Fire To The Rain. Claro, a lista é um pouco mais extensa, e inclui outros temas, tal como Cold Shoulder, Chasing Pavements e Hometown Glory, do primeiro álbum, e Turning Tables, Rumour Has It, My Shame e Lovesong. Claro, muitos artistas acabam por fazer covers de outros, já que todos temos aquela música que sempre gostaríamos de cantar. e descobri que, numa edição especial do seu álbum 19, onde Adele acrescentou alguns temas cantados ao vivo em acústico, ela cantou uma música do Sam Cook: That's it, I Quit, I'm Movin' On. E devo dizer: Adorei! Como aliás adorei todas as suas músicas. Na verdade... desde que fui para o norte (altura em que passei as músicas dela para o meu mp4), que não tenho ouvido outra coisa senão Adele. Sim, Evanescence serão sempre os meus eternos favoritos, e até porque são um género de música radicalmente diferente do da Adele... Mas ainda assim, arrisco a dizer-me que descobri uma nova pretendente a "uma das favoritas"

domingo, 28 de agosto de 2011

Desafio dos Livros

O Pedro e o Rich desafiaram-me para responder a estas perguntas, e eu só pude responder agora... Mas cá está ;)

1 - Existe um livro que relerias várias vezes?
"Harry Potter", "Eragon" e "A Lua De Joana", são os que nunca me canso de reler ;) Ah, e isto pode at´parecer estranho mas... Digam qualquer um do Júlio Verne e eu releio x)

2 - Existe algum livro que começaste a ler, paraste, recomeçaste, tentaste e tentaste e nunca conseguiste ler até ao fim?
"Os Maias" -.- Mais palavras para quê? haha.

3 - Se escolhesses um livro para ler no resto da tua vida, qual seria?
Mmm... Não sei... Talvez um do Júlio Verne... Ou da Juliet Marillier... Definitivamente da Julliet Marillier.

4 - Que livro gostarias de ter lido mas que, por algum motivo, nunca leste?

"The Elder Scrolls: The Infernal City" e "The Elder Scrolls: Lord of Souls"... São inspirados na minha série de jogos preferida, mas nunca li porque ainda não os encontrei à venda (sinto-me tentado em comprar pela net... xP)

5 - Que livro leste cuja «cena final» jamais conseguiste esquecer?
"A Lua de Joana" (Foi a primeira pergunta a que respondi). Fico sempre com as lágrimas atravessadas na garganta sempre que relembro aquele final.

6 - Tinhas o hábito de ler quando eras criança? Se lias, qual o tipo de leitura?
Claro, desde novo. o livro que eu mais lia (que até o sabia de cor) era o resumo do filme "O Rei Leão", mas desde novo que comecei a ler aquilo a que os meus amigos chamavam de "Bíblias"... Aqueles mesmo grossos? principalmente aventura e romance. Mas lembro-me de uma série que me marcou incontestavelmente: Arrepios. A série era constituída por vários livros (sem ligação obrigatória ente si), cada livro era uma história de terror.

7 - Qual o livro que achaste chato, mas ainda assim leste até ao fim? Porquê?
"Túneis". Opá, não sei... Li até ao fim para ver se ficava interessante... :P
E os de "Uma Aventura"... Peço desculpa, mas li tantas vezes que enjoei... x(

8 - Indica alguns dos teus livros preferidos.
"Harry Potter", O cilco da Herança ("Eragon", "Eldest", "Brisingr" e o próximo que vai sair...), A Lua de Joana e (agora é a parte em que vão gozar bué comigo) "Os Lusíadas"

9 - Que livros estás a ler?
"Assassin's Creed: Irmandade" (inspirado no jogo) e "Dracula" (em ingês.)

10 – Agora nomear 10 pessoas.
Epah... esta é a parte mais difícil... okidoki, vamos cá ver:
Weasley
E assim de repente não me lembro de ninguém... Mas sejam livres de aceitar o desafio por iniciativa própria ;)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Pedaço de Terra Meu

Afinal, não fomos ao norte. O carro deu problemas, e nem vinte minutos andámos. Já voltámos, o carro foi rebocado, e um táxi foi chamado. Mas já disse à mãe que não queria lá ir. Porquê? Porque os meus avós têm mais facilidade em vir cá do que nós lá, e, no entanto, depois é o que se vê. A defesa da minha mãe? "Mas sabes como é... Eles têm lá o quintal e..." Eu interrompi-a. "Não vás por aí, que eu também cá tenho tudo em Lisboa e não é isso que me impede de lá ir.". Acabei por soltar no ar aquela do "para eles, um pedaço de terra tem mais importância que vir visitar a família." Isso revolta-me. Sim, já cá passaram uma temporada, os meus avós... Apenas porque o meu avó precisava de fazer uma operação num médico de boa qualidade. Sim, afinal, eles acabam por cá vir apenas devido a pensamentos auto-centrados como esses... Nunca cá vêm porque simplesmente pensaram "mhm, apetece-me ir visitar a filha e os netos...". Nop, vieram cá porque "Preciso de um doutor que me ponha bom num instante para poder voltar a ir para o quintal.". E a minha mãe continua a fazer-lhes a vontadinha cómoda. Eu? Já não vou ficar mais calado. Sim, já chateei a minha mãe. Não vou lá. Porque haveria eu de ir visitar um par de pessoas que, para além de não terem tido muito partido na minha educação (nem da minha mãe, já que ela e a irmã foram criadas pela minha bisavó) e que, além do mais, a desculpa que dão para não irem lá é que têm de plantar meia dúzia de couves e uma mão cheia de batatas? Essa é uma das razões pelas quais eu não vou lá. As outras? Primeiro, o calor é de tal forma insuportável que nem dá para sair à rua, logo precisamente no único sítio onde posso sair sempre que quero e bem me apetece, para onde quero e bem me apetece. Depois? Tenho muito pouco com que me entreter por lá (já que não posso sair por causa do calor, capito?). Gosto de lá ir, a sério que sim! Mas quando o tempo está ameno, por alturas da Páscoa... Quero dizer, no natal, tenho duas escolhas, ou fico em casa em frente à lareira e os olhos me incham que nem balões (sou alérgico ao fumo), ou então fico no meu quarto onde morro enregelado. Sair à rua no Inverno? Até saia, se não fosse o frio extremo que me obriga a ir encasacado... E claro, tenho de voltar para dentro, ou arrisco-me a ficar sem a ponta dos dedos... No verão? nem preciso de estar a mexer-me para soar que nem um porco, debaixo do calor abrasador (que pelos vistos lá faz neste momento). Agora, eles? Não vêm cá porque tem de cuidar do quintal... é sempre bom saber que eles olham para a família como uma prioridade secundária em relação a um pedaço de terra... 

A minha mãe insiste que, assim que arranjarmos carro (possivelmente amanhã) lá vamos. Eu e o meu irmão recusamo-nos. E é como digo, cansei-me de ficar calado. Esta situação já se arrasta à demasiado tempo. A parte que mais me põe fulo? É que a minha mãe os defende exactamente com o argumento que me tira toda a  vontade de lá ir.

Porque se eu tivesse um pedaço de terra meu, ele não viria primeiro que os meus filhos e netos.

Verão no Norte

Vou voltar para o norte, ainda hoje. Era suposto ter ido de manhã, mas os meus pais adormeceram e, como querem evitar a hora de maior calor, decidiram ir um bocado mais tarde. Mas enfim... Não vou estar activo durante duas semanas x( O melhor disto tudo é que já tenho chamadas grátis para a minha rede, o que significa que vou poder ligar ao Elijah sem e preocupar com o dinheiro *.* (Há males que vêm por bem... :P)

O pai já falou em ir às piscinas, por isso o calor deve ser mais suportável... Se bem que agora nesta altura lá faz um calor praticamente insuportável... Mas enfim... Quando voltar, já as aulas estão quase a começar (e ainda não fui à praia este ano GRRR)... Depois, durante as aulas o tempo passa muito mais depressa. Então... BOa continuação de férias, people ;)

domingo, 14 de agosto de 2011

The End?

Depois de imensa conversa, e de se fazer de convidado o Miguel lá me conseguiu convencer a ir falar com ele. Ficou combinado para as 3, em frente ao café onde eu estava. Mas ele ficou surpreendido ao ver a Bia. Segundo ele, queria ter uma conversa comigo para "acabar tudo", como se as coisas ente mim e ele já não tivessem terminado há bastante tempo. A conversa foi assim:
- Olá. - Cumprimentou.
- Olá. - Cumprimentámos eu e a Bia.
- Preciso de falar contigo. - Disse ele.
- Então força. - Incentivei.
- Mas não é assim... - Comentou.
- Assim como? - Interroguei.
- Ai é? ´Tá bem. Adeus.
E ele virou costas.
- Uoi? Que se passou? Mas ele ´tá parvo? - Exclama a Bia.
- Então agora vais-te embora? - Inquiro.
- Vai atrás dele! - Aconselha a Bia.
Claro que não fui atrás dele. Afinal de contas, ele é que estava ansioso por falar comigo, não era eu que estava ansioso por o ouvir, muito pelo contrário. Pelos vistos ficou intimidado pela Bia. Ele sabe perfeitamente que ela iria saber da conversa de qualquer das maneiras! Mas mesmo que o problema fosse a presença dela, ele não manifestou tal problema. Simplesmente virou costas, sem explicar o que o estava a incomodar. Tanto pelo que sei, poderia ser ate o facto de estarmos naquele sítio, ou de eu ter aquela roupa vestida. De qualquer das formas, também não me voltou a mandar nenhuma sms. E é como disse, jogarei o jogo dele... com as minhas regras. Perdeu a última oportunidade de falar comigo. Ele afastou-se pelo seu próprio pé, sem explicar o porquê, apesar de ser ele o único a querer falar. Depois disto, é o fim. The end. Finito.

O resto do dia foi basicamente recordar esse momento épico. A Bia acha que ele se sentiu intimidado por ela. E não é caso para menos! Se foi isso, ou não, pouco me importa. Só sei que desta vez vou poder finalmente ficar em paz! Afinal, tudo bem que eu errei, mas demonstrei que estava arrependido. Mesmo depois disso ele espalhou por toda a gente o que se passou entre nós, e diz cenas totalmente... nem sei dizer, ficaremos por difamatórias acerca de mim e do meu namorado. Nop, isso eu não estou para aturar.

Enfim, lá passei uma boa tarde com a Bia. E comprei uns calções brancos que me ficam bem. Bom, pelo menos o Elijah aprovou-os, isso é que importa xP

Cheers! =D

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

"What You Want"

É o conselho do novo single dos Evanescence, algo como "faz o que queres". Eu estava ansioso pelo novo single e, agora que ele saiu, estou ansioso pelo álbum. Desta vez, os Evanescence esmeraram-se e tocaram exatamente o que quiseram. Continuam a ser a mesma banda, com o mesmo estilo, mas com uma lufada de frescura porque, apesar de tudo, não é exatamente a mesma coisa que, por exemplo, o seu primeiro álbum, Fallen. Este novo álbum, auto-intitulado Evanescence é como nada antes que a banda fez. Continua a haver o rock pesado, com o piano de fundo, com a voz inconfundível da Amy Lee e com as suas letras. Segundo a vocalista, e ao contrário de Fallen, Anywhere But Home e The Open Door, este novo álbum nao é tão focado na tristeza e na perda, mas sim na liberdade. É compreensível, dado o facto de que a Amy está num bom momento da sua vida. Lembro-me que, uma coisa que me chamou a atenção na banda, para aém da melodia e da vocalista, foram as letras, com que me identificava. E supreendentemente, apesar da diferença no tema, continuo a identificar-me com as letras, e qualquer outra pessoa o faria. na altura da minha tristeza, identificava-me com as letras por descreverem como eu me sentia. Mas se, nessa altura, por exemplo, ouvisse a What You Want, identificar-me-ia igualmente com a letra, uma vez que traduziria todos os meus desejos. Demoraram cinco anos a fazer um novo álbum, mas a espera, sem dúvida, valeu a pena.

Aqui fica uma entrevista que a MTV fez à Amy Lee, acerca do novo single:


e já agora, aqui fica o épico single ;)


e aqui a letra para acompanharem ;)

Do what you, what you want
If you have a dream for better
Do what you, what you want
Till you don't want it anymore (remember who you really are)

Do what you, what you want
Your world's closing in on you now (it isn't over)
Stand and face the unknown
You've got to remember who you really are

Every heart
In my hands
Like a pale reflection

Hello, hello, remember me?
I'm everything you can't control
Somewhere beyond the pain
There must be a way to believe
We can break through

Do what you, what you want
You don't have to lay your life down (it isn't over)
Do what you, what you want
Till you find what you're looking for
(you've got to remember who you really are)

But every hour
Slipping by
Screams that I have failed

Hello, hello, remember me?
I'm everything you can't control
Somewhere beyond the pain
There must be a way to believe

Hello, hello, remember me?
I'm everything you can't control
Somewhere beyond the pain
There must be a way to believe

There's still time
Close your eyes
Only love will guide you home
Tear down the world that brings us down
Till we crash, we'll forever...
Down, down, down, down

Hello, hello, it's so not me
Infecting everything you love
Somewhere beyond the pain
There must be a way to believe

Hello, hello, remember me?
I'm everything you can't control
Somewhere beyond the pain
There must be a way to believe

Hello, hello, remember me?
I'm everything you can't control
Somewhere beyond the pain
There must be a way to believe
We can break through

Remember who you really are
Do what you, what you want

Cheers!! =D

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Ao acordar

Eu hoje de manhazinha, acordei, sem conseguir voltar a adormecer (mantive-me antes num estado de desorientação, num limbo entre o dormir e estar acordado). E já não me lembrava como tinha acordado. E lembrei-me agora mesmo, repentinamente, do que me acordou de manhã.

Foram os seus passos no meu quarto. Sabia que eram dela, porque estava em saltos altos, e ela é a única pessoa cá em casa que usa saltos altos. Sabia que era ela porque reconheci o som da sua respiração, a forma como ela me ajeitou os lençóis, como já não fazia há anos, e como me deu um beijo na testa. Acho que ela queria ter a certeza de que eu lá estava, de que o filho dela não tinha desaparecido de novo... A única coisa de que me arrependo no que fiz, foi tê-los feito passar por aquilo.


uou...

Bom, sobre o dia de ontem, vou dar um resumo rápido...

Decidi ir ter com o Elijah. Bom, não foi ontem que decidi isso, foi já há algum tempo que iria ter com ele ontem. O problema é que eu não conseguira contar aos meus pais e acabei por ir sem eles saberem.

O resultado? Eles ficaram preocupados...

No entanto, eu deixara-lhes uma carta, onde descrevia a situação pormenorizadamente. Sobre como foi o tempo passado com o Elijah, falarei no As Seen From The Stars.

Como ontem cheguei às tantas da manhã, a minha mãe acabou por dizer que teríamos de conversar hoje, porque naquele momento ela e o meu pai não estavam em condições para ter aquela conversa. E tive-a ainda há pouco.

Fiquei a saber que eles estavam mal com o facto de eu ter saído de casa sem os avisar, e não pelos motivos que me levaram ao Algarve. E estão preocupado com os desafios e obstáculos que a sociedade enfrenta. O meu pai, a dada altura, olhou para mim e disse: 
- Vou fazer-te uma pergunta, e falei com a tua mãe ainda há bocado sobre isso... E quero que respondas com sinceridade. Sabes que nós temos um grupo de psicólogos à nossa disposição para seguir a família... E achas que precisas? É que um psicólogo poderia ajudar-te... 
- Para ser sincero...? - respondi. - Não sei. Se vocês quiserem pôr-me num psicólogo, eu vou...
- Quando eu digo que é para te ajudar, não digo que é para te ajudar a mudar o que és...
- Sim, eu sei, eu percebi que era no sentido de me dar apoio, e se eu achar que preciso de apoio profissional,  peço, mas acho que por enquanto não é o caso...
O pai acabou por dizer que ia falar com o Psicólogo, para saber se ele estava disposto a seguir o caso, e que logo se veria. Ele confessou que tinha receio de não conseguir dar-me o apoio que eu preciso, e medo que eu me fosse abaixo com tudo o que terei de enfrentar e, além disso, eu tinha um pouco de dificuldades em falar com eles. A dada altura, ele levantou-se, quando eu estava  tentar conter as lágrimas.
- Vem cá. - Disse, acenando.
Eu aproximei-me, e ele envolveu-me com os seus braços. Acabei por chorar com a cabeça enterrada no seu peito.
- Eu tinha medo de vos perder... - Chorei
- olha para mim. - Pediu, segurando a minha cara entre as suas mãos. - Só nos perderás uma vez. Ou nós a ti, dependendo de quando Deus quiser levar algum de nós. Mas promete-me que daqui para a frente nos vais contar tudo, sem medo.
- Prometo. - Digo, olhando-o nos olhos.
E pronto. Assim foi. A Mãe ainda está um pouco na fase do "tens a certeza...?" Mas o meu pai está bem com a situação. Ficou no ar o que faríamos em relação à família, mas sei que os avós paternos e a Tia G. não têm problemas com a situação. O problema é mesmo a família conservadora da parte da mãe. Mas pronto, terei de enfrentar tudo isso. Para ser sincero, o meu maior medo era que os meus pais não me aceitassem. A partir  do momento em que eles me aceitam, o resto é-me indiferente.

E no final disto tudo? Sinto-me tãããão leve :)

Cheers!! =D

Ontem foi um dia cheio de emoções...


Frenéticas, avassaladoras... Mas as boas superam as más, porque, afinal de contas, quando pego naquele búzio sinto-me muito melhor, a ouvir o mar, a imaginar-me com ele na praia, a relembrar o toque da sua mão... É tão bom já não precisar de imaginar mas, em vez disso, relembrar...

Vou postar algo a contar tudo o que se passou ontem. Mas por agora, terei de adiar isso... O pai vem cá almoçar. E provavelmente será algo um pouco demorado...

sábado, 6 de agosto de 2011

Lazyness

O Verão tem passado muito nisso, na preguiça. Não tenho feito muito, para além de ajudar o Pai nas obras com a nova loja. Agora a firma onde ele trabalhava mudou-se para aqui para a zona. O que é muito bom, já que assim o Pai fica mais perto de casa, o que lhe dá mais tempo para estar connosco e, inclusive, controlar melhor o meu irmão no que toca a atrasos com a escola.

Por isso não tenho postado muito... Não é porque vos esteja a negligenciar, caros leitores, é só porque não ocorre nada digno de nota. Bom... Para dizer a verdade, aconteceu algo digno de nota, mas isso ficará para outra altura por razões que, talvez, venha a divulgar. Não é que não confie em vós, é só que há coisas que é melhor deixar por contar até tudo estar bem definido.

Mas bom, era mais para dar ares de estar vivo... Estou ansioso pelo início das aulas, apesar de este Verão ter sido muito bem passado na companhia do meu namorado. Bom, não é companhia física, mas o Skype é um ótimo instrumento de comunicação. Através da webcam e do microfone, posso vê-lo e ouvi-lo... E apesar de não poder sentir o seu toque, uma coisa é certa, já estou viciado naquele rosto sorridente e naquela voz que ainda não consigo descrever. É uma voz que me acalma, não sei, só sei o amo. Ponto final.

Quando ao resto, tudo tem estado calmo, sem dramas de maior... Quero dizer, houve um pequeno drama comigo (e neste momento há também acontecimentos mais delicados a ocorrer na vida de outrem, mas não me vou pronunciar sobre a vida das outras pessoas), mas, de resto, tudo tem estado calmo. Hoje acordei com vontade de ir à praia, mas terei de aguentar um pouco mais o desejo. Quem sabe, posso deitar-me de papo para o ar a apanhar sol num futuro próximo.

Cheers!! =D

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O Casamento da Prima P.

Foi para isso que fui ao Norte. Agora a prima P. e o Primo P. Estão casados. Como foi? Lindo. Sim, ao final de 13 horas de rave eu estava exausto de tal forma, que fiquei um pouco rabugento, e como não podia falar com o meu baby, ainda fiquei mais rabugento! [possivelmente falarei melhor do assunto no As Seen From The Stars] Mas tirando isso, foi lindo.

Adorei ver a minha prima em vestido de noiva, e ela sabe mesmo como usar aquele vestido! Ora, vejam só, o primeiro momento! Tivemos uma piñata. O objetivo era que um dos noivos estivesse vendado, enquanto o outro o guiava até à piñata... E aceitavam-se apostas! O dinheiro revertia depois para os noivos. O primeiro a ser vendado foi o Primo P. Falhou. DEpois, foi a vez da noiva. Ela conseguiu chegar à piñata, mas não conseguia rebentá-la! Tentava e tentava... Nem mesmo com a ajuda do noivo conseguiu! Até que finalmente, tirou a venda dos olhos. E não é que eu assisto (e filmo) a primeira grande proeza da noiva? Imaginem-na, toda apraltada, com um vestido de noiva... e agora, a fazer uma pose à la artes marciais, a puxar o braço direito atrás, com a vara na mão, a fazer pontaria, fechando um dos olhos, e a manejar a vara, atirando o braço para  frente, rompendo a piñata, provocando uma chuva de doces (na minha direção). Eu fiquei parvo... Mas não seria a última vez nesse casamento! Lá mais para a tardinha, o DJ pôs um kuduro a bombar. E a minha prima? Em vestido de noiva, a abanar as ancas, como se o espírito nato de uma mulher africana a tivesse possuído, descendo até ficar de cócoras. O meu queixo caiu, os meus olhos ficaram esbugalhados a única coisa que conseguia pensar era: "Mas ela é mulher casada ou uma solteira numa rave de arromba?!" Bom... talvez fesse uma mistura das duas... haha

A assim foi passado o meu Domingo... E aproveitei também para namorar muito como o rapaz da minha vida :3 (P.S: Amo-te :P)

Cheers!! =D

terça-feira, 26 de julho de 2011

Ausente

Pelo menos até ao fim da semana... Amanhá vou para o norte. O casamento da Prima P. é já no Sábado!

Eu e ela sempre fomos muito unidos e, apesar de ela ser uma década mais velha do que eu, sempre soube como ser criança. Pregávamos partidas ao mano, brincávamos juntos, até inventávamos músicas que se encaixassem em vários momentos. a música que mais ficou, foi depois de o mano ter entornado um iogurte, pouco depois de eu ter entornado um pouco de leite. O mano disse logo: "hey, pelo menos não sou o único!". A minha prima responde cantando, improvisando por entre risos: "Não, não sou o único, não sou o único... a sujar o chão" e eu continuo, na onda de improviso: "e quando as nódoas saírem, vais ver o chão brilhará, o chão brilhará!". e lembro-me de outro episódio... Quando em novo, o mano tinha muito a mania de correr à frente, quase a sair da nossa vista... Um dia, a andarmos pela aldeia, a caminho de casa dos avós, ele fez isso. A Prima P. chamou-o várias vezes, mas ele continuava a desafiá-la. Quando ele vira costas e corre ao longo da rua, a Prima toca-me no braço e diz: "Vamos por aqui, que ele já vê o que é bom para a tosse." e viou para uma ruela à direita. A rua subia, depois alargava e descia, comunicando com o fim da rua por onde o meu irmão tinha corrido. Ainda antes de fazermos a última curva, já o ouvíamos chorar, a chamar pelos nossos nomes. "É para aprenderes a ficares aqui ao pé, seu malandro!" repreendeu a Prima. Se foi um pouco duro...? Eu não diria. O mano nunca mais voltou a fazer aquilo.

E agora ela vai casar... Mas espero que nunca se esqueça de ser aquela criança que tanto a define. Claro, ela consegue ser séria quando necessário, mas tem sempre aquele toque de humor que, quando damos por ela, nos está a baralhar com o seu sarcasmo jocoso.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A Minha Cerveja...

Ok, não, não sou um bêbado com apenas dezasseis anos, pelo contrário, até nem gosto de bebidas alcoólicas (excepto da caipirinha do Padrinho, para desgosto do Pai... talvez um dia conte a história dessa rivalidade entre irmão causada por mim ao pormenor haha!).

Mas admito, sempre gostei de me refrescar com uma boa bebida gelada, principalmente leite no Inverno, Iced Tea no Verão. Mas o Ucal éa minha cerveja... Abre-se como uma garrafa de cerveja, bebe-se um atrás do outro como cerveja... Sem os inconvenientes do sabor que me desagrada e do risco de me embebedar, pôr m coma alcoólico ou, pior ainda, de me matar...

Mas com o leite sempre foi assim, sempre bebi leite como quem bebe sumo. De tal forma que o A., uma vez chegou a casa e eu estava a beber um copo de leite e ele exclama: "A beber leite a esta hora do dia?! é quase hora de almoço" ao que eu respondo: "que queres? estava com sede!" e ele replica: "Bem, tu bebes mesmo leite como se fosse água ou sumo... eu a custo consigo bebê-lo, mesmo com açúcar e chocolate..."

Pois... Leite quente sem açúcar não aprecio, mas quando está freso, sabe bem quando e simples :)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Recordações

Foi estranho, no mínimo, ter voltado a entrar naquela escola. Passei o cartão magnético, como sempre fazia antes de entrar. Com um estalido, o portão gradeado e pintado de verde destrancou-se. Empurrei-o com esforço. É mais pesado do que eu me lembrava! O porteiro continua distraído a olhar para o computador. Eu sigo caminho. Já fizera aquele percurso bastantes vezes. O meu destino? a Papelaria da escola, para comprar as matrículas. Olhei para a minha direita. Lá estava o sítio onde a turma se costumava reunir, em frente ao pavilhão onde tínhamos mais aulas. Ainda os podia ver, ali sentados no muro branco, a conversar, a rir... Olhei para o chão, sacudindo estes pensamentos da mente, e tirei os phones dos ouvidos, desliguei o mp3 e segui caminho pela esquerda. Também dava para ir pela direita... Mas não estava com muita vontade de enfrentar as memórias que aconteceram depois do lance de escadas à esquerda. Foi nessa zona que a Bia se agarrou a mim pela primeira vez a chorar por causa do namorado dela. Continuei, subindo as escadas que se postavam diante do pavilhão principal. Desde aí, era sempre em frente até chegar ao pavilhão onde se encontra a papelaria, a cantina, e o bar, logo depois de mais um lance de escadas. Relembro como a escola, construída por cima de terreno inclinado, está evidentemente projetada de modo a formar vários patamares. No primeiro e mais abaixo, está o pavilhão central e o pavilhão onde costumo ter mais aulas, no segundo estão outros três pavilhões de salas. Num desses pavilhões encontra-se a sala de teatro e noutro o auditório. No terceiro estão os laboratórios de Giologia, na ala esquerda do piso térreo, e o laboratório de geologia, mais pequeno (e na minha opinião acolhedor, apesar dos frascos cheios de animais preservados em etanol), encontra-se na parte mais à direita do pavilhão. Ainda nesse patamar, pode encontrar o campo, o pavilhão de ginástica e o bloco com os balneários exteriores. No terceiro, o último e mais alto patamar da escola, encontra-se o meu destino. Quando finalmente lá chego, comprimento a senhora, já familiar. Digo-lhe o que quero, os impressos para a matricula do 12º ano, e entrego-lhe o meu cartão da escola. Ela diz-me a quantia, eu pago, recebo o troco e olho para trás. Estão lá afixadas as notas. Caminho para lá, para ver as notas dos meus exames. Uma senhora de cabelos castanhos, com tons vermelhos escuros olha-me curiosa.
- És da turma da Sara? - Pegunta.
- Da Sara Borges? - Interrogo.
- Sim!
- Oh, sou sim!
- Sou a mãe dela!
- ah, eu sou o James.
E daaí, começámos a conversar, primeiro sobre a filha dela (uma rapariga que se importa mais com a vida social do que propriamente com a escola, apesar de ser inteligente. Nunca me dei muito com ela, mas já várias vezes trocámos ideias na aula de Biologia, quando nos sentamos no mesmo grupo no laboratório. Não é má pessoa, só nunca calhou darmo-nos mais vezes.). A conversa evoluiu, e tocou a turma, professores, a carreira que eu queria seguir. À saída, cruzei-me com a professora que me vai deixar mais saudades. A professora de Inglês. É uma mulher às direitas. Sabe impor respeito quando tem de ser, mas também gosta de brincar connosco e formou laços com a turma que nenhuma outra professora deve ter criado. Ela é realmente quase como uma avó (jovem, apesar de tudo). É uma mulher cheia de cultura geral, sempre pronta a aprender mais e a partilhar aprendizagens. Talvez seja por me identificar com ela que a guardo tão bem no meu coração. Mas enfim. Eu, a professor e a mãe da Sara falámos durante algum tempo, mas depois a professora, pedindo desculpa, ausentou-se, pois tinha uma reunião. A mãe da Sara ofereceu-me boleia. A princípio recusei educadamente, mas depois de lhe dizer mais ou menos onde eu moro, de ela ter dito que ficava de caminho e ter oferecido de novo, aceitei, agradecendo. A conversa continuou um pouco mais no carro.
- Pois... Mas é assim, a minha Sara é preguiçosa e já não sei o que hei-de fazer
- Eu também sou preguiçoso, e peco por isso... Mas enfim, se não trabalharmos agora, não temos oportunidades no futuro.
- Ah! Tu podes até ser preguiçoso, mas ao menos és jovem e já pensas assim! A Sara nem por isso...
Entretanto chegamos à passadeira em frente à minha rua. Anunciei que era ali a minha passagem, despedi-me e agradeci novamente a boleia. Cheguei a casa satisfeito com a visita que fiz à escola. Pousei os papeis em cima do móvel da sala, e sentei-me em frente ao computador. Já tinha uma sms do Elijah, e respondi-lhe.

E foi então que me caiu em cima. Daqui a pouco já estou de novo na escola. Mais um mês e pouco, e acabam-se as férias. E depois... Depois, posso finalmente ter-te nos meus braços :)

Cheers! =D