sábado, 7 de maio de 2011

Aquela sensação de satisfação...

... quando sei que sou uma das únicas quatro pessoas que consegue fazer rir o meu "primo emprestado" SEMPRE que ele nos vê...

Ele é um rapazinho de quatro meses, que foi batizado hoje. Os meus pais foram os padrinhos. Já conhecemos o casal há mais de um ano, penso? São amigos da família. E o pequerrucho já é como um primo aos meus olhos. Por isso digo que é Primo Emprestado. E hoje estive a brincar com ele. A fazê-lo rir-se, quando ele estava deitado em cima da mesa. Naquele momento, quando aquele bebé me fez aquele sorriso, o mais genuíno que se pode encontrar, eu soube que o amava. Parece estranho? Mas sim, ele é para mim como um membro da família. Aqueles olhos expressivos, que quando os vi pela primeira vez eram de um preto-azulado, estão agora castanhos escuros, orlados por aquela cor que tinham quando nasceu. E foi nesse momento que tive uma prova de que eu seria capaz de amar uma criança como sendo meu filho, mesmo que não fosse sangue do meu sangue. Não é tão difícil como possa parecer a alguns. Eu sempre pensei em ter filhos, e já referi isso antes no blogue. Mas desde que me assumi, que tive umas ligeiras mudanças sobre o assunto. Para mim deixou de fazer sentido ter um filho sangue do meu sangue, porque isso significaria ter de pagar a uma barriga de aluguer. E com tantas crianças que precisam de ser adotadas por pais dispostos a amá-las, acho que seria simplesmente desnecessário no meu caso, já que o facto de eu não poder ter filhos com a pessoa que amo se deve à minha sexualidade e não a alguma doença que me impossibilite de o fazer.

E digam lá se não é impossível não nos apaixonar-mos por um sorriso como o deste bebé...

2 comentário(s):

Ikki disse...

Também tenho uma opinião muito própria sobre o assunto e, penso, um espiríto paternal muito acentuado! Já escrevi uma vez sobre isso, não sei se lestes (http://ikkisecret.blogspot.com/2011/03/filhos-simnao.html).
Abraço!

Unknown disse...

Ainda não tinha lido o teu post sobre o assunto, mas, sinceramente, creio que terias jeito para ser pai ;) Eu gosto de pensar que me daria bem a educar uma criança, apesar dos obstáculos que pudessem ser erguidos pela sociedade. Mas enfim, a vida é feita disso mesmo: barreiras a ser transpostas ;)

Cheers =D

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